terça-feira, 12 de agosto de 2014

A Ação dos aminoácidos de cadeia ramificada

 A Ação dos aminoácidos de cadeia ramificada


A cada dia mais ocorre o aumento da preocupação pelo aumento da qualidade de vida pela população em geral. Desta forma é notório o aumento da busca da prática de atividades físicas, a mudança no estilo de vida e principalmente a melhora nos hábitos alimentares e a realização de atividades  regulares.
Nutrição e atividade física estão diretamente ligadas, é interessante que as duas estejam juntas. 
Afinal para se obter um aumento na performance, é necessário estar bem alimentado, estar ingerindo uma alimentação correta, balanceada e adequada ao tipo de exercício que se pratica, sendo que nesta alimentação é importante que contenha todos os nutrientes necessários para a sobrevivência. Porém quando se fala de esporte profissional ou de alto rendimento surgem novos recursos, estes que são necessários para obter o aumento da performance, resultados positivos no treinamento. É neste item que os BCAA’s estão presentes, na suplementação esportiva.  
A suplementação de BCAA (aminoácido de cadeia ramificada) especificamente a leucina, valina e isoleucina, surgiu com a hipótese da fadiga central. Este tipo de fadiga seria causado por um declínio da concentração plasmática de BCAA permitindo então, um maior influxo de triptofano livre no cérebro, que por sua vez é precursor do neurotransmissor serotonina, relacionada ao estado de letargia, cansaço e sono. Os BCAA e o triptofano são aminoácidos neutros que competem na barreira hematoencefálica, logo aquele que estiver em maior concentração é transportado para dentro do cérebro. A suplementação oral com BCAA vem sendo indicada com a intenção de restringir a entrada de triptofano no sistema nervoso central, assim diminuir a taxa de síntese de serotonina e, finalmente, aumentar a capacidade de realização do exercício. Durante a atividade motora prolongada o músculo capta BCAA da corrente sanguínea para oxidá-los. Desta forma, o consumo de BCAA poderia trazer um aumento do rendimento, afinal ele fornece ao músculo substratos que diminuem a necessidade da quebra de glicogênio.

Postado por Flavio Faitarone e Eliane Indena 
Fonte: www.unimep.br

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