sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Peixe: Um rico alimento!



Não é novidade que uma dieta equilibrada deve incluir porções semanais de pescados. Segundo a American Heart Association, o ideal é consumir esse alimento ao menos duas vezes por semana, especialmente os peixes de água fria, como salmão, truta, bacalhau e arenque, porque estão associados à redução da incidência de doenças cardiovasculares.
Um estudo divulgado em agosto de 2008 pela Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos) mostra que o alto consumo de peixes no Japão pode diminuir o número de ocorrência de doenças cardíacas, pois substitui os alimentos ricos em gordura saturada ou trans, como carnes gordurosas e laticínios integrais. Além da escolha da espécie mais nutritiva, é necessário acertar no preparo para que não se percam vitaminas e para que o alimento não ganhe gordura. O método de preparo deve evitar a utilização de gorduras saturadas e trans. O melhor é optar pelo cozimento no forno ou na grelha. Quem prefere o peixe frito pode prepará-lo de vez em quando, com pouco óleo vegetal numa frigideira, mas as melhores opções são as preparações assadas, cozidas ou grelhadas. Além do modo de preparo, existem outros cuidados a serem tomados no que se refere ao consumo de peixes. Um dos problemas é o nível de mercúrio que pode existir na carne dos pescados, esse metal pode prejudicar o sistema nervoso e o fígado.
"Alguns peixes, como peixe-espada, cavala, tubarão e cação, são mais suscetíveis à contaminação por metais pesados e toxinas." O ideal é consumir peixes que tenham escamas e barbatanas, como arenque, salmão, pintado, bacalhau e atum, entre outros, pois as escamas funcionam como barreira à absorção de toxinas, além de serem os recomendados na lei judaica.
Na hora da compra, é necessário observar alguns aspectos: a aparência do pescado deve ser boa, os olhos devem brilhar e ocupar todo o espaço da órbita e as escamas devem ser firmes e brilhantes. Vale ainda verificar se a carne está firme e se o mesmo está bem gelado.
Na hora de comprar
A indústria de alimento oferece cada vez mais opções de alimentos congelados e semiprontos. Apesar do avanço tecnológico, no que diz respeito à conservação dos alimentos, na hora de comprar peixe, a atenção com a qualidade deve ser redobrada. O peixe é um produto que se deteriora com muita facilidade.
Por isso, é importante ficar de olhos abertos e atentos a algumas características que ajudam a perceber se o peixe está fresco ou não.
Odor
Quando fresco, o peixe cheira a maresia.
Corpo
Deve ser firme e brilhante. Quando está passando do ponto, a carne fica flácida. Faça o teste: pressione o peixe com os dedos. Se não ficarem marcas, significa que o peixe é fresco.
Olhos
Devem ser salientes, a córnea transparente e a pupila negra e brilhante.
Pele
Observe se está brilhante e com as escamas bem aderidas ao corpo. A cor da pele deve ser viva, homogênea e com alguns reflexos.
Membrana
É a pele interior que cobre a barriga do peixe e que deve aderir completamente à carne. Quando o peixe não está próprio para consumo, esta membrana é separada da carne.
O ideal é comprar o peixe inteiro. Não é aconselhável comprar peixes já cortados.
Do fundo do mar ou do rio?
Engana-se quem pensa que peixe é tudo igual. Os pescados provenientes do mar, por exemplo, têm maior quantidade de sódio e de iodo – este último, importante para o bom funcionamento da glândula tireoide. Portanto, pessoas com problema de hipertensão arterial devem escolher, preferencialmente, peixes de água doce ou consumir o peixe salgado com moderação.
Confira as propriedades de alguns peixes de águas doce e salgada.
Espécies de rio
·         Truta: excelente fonte de ômega 3, que auxilia no controle do colesterol. É um peixe saboroso e muito apreciado.
·         Pacu: a carne, quase sempre sem espinhas, é saborosa, porém gorda e um pouco indigesta.
·         Pintado: carne saborosa, leve e com baixo teor de gordura. Não é muito rico em proteínas, mas é benéfico quanto à digestão.
Espécies do mar
·         Salmão: de carne rosada, rico em ácido graxo e ômega 3. Favorece o controle do colesterol.
·         Pescada: muito consumido no Brasil, por seu sabor delicado, pelas poucas espinhas e pelo baixo custo. Se a preparação for frita, o valor calórico aumenta.
·         Badejo: com pouca gordura e com baixo teor de colesterol.
·         Robalo: tem a carne branca e magra. Com isso, é leve e de fácil digestão.
·         Bacalhau: boa fonte de ômega 3. Geralmente é importado da Noruega e de Portugal; tem a carne branca e saborosa. O cuidado no preparo é a retirada do excesso de sal das postas, deixando-as de molho por pelo menos 10 horas, trocando a água a cada 1 hora. O consumo não é recomendado para pessoas com hipertensão arterial.
·         Atum: rico em proteínas, vitaminas e minerais, contribui para a formação muscular e previne doenças do coração, já que também é uma boa fonte de ômega 3.
·         Sardinha: rica em vitaminas A e D, é de fácil digestão. Sua carne, de cor azulada, contém mais nutrientes que a dos peixes de carne branca.
Mitos e verdades
Crendices populares ou hábitos regionais ditam muitas vezes o consumo de um peixe e eliminam o preparo de outros.
Enlatados ou in natura?
Em geral, o produto fresco tem qualidade nutricional superior à daquele pronto para o consumo. Nos casos do atum e da sardinha, mesmo na forma enlatada, continuam sendo fonte de ômega 3. A dica é optar pelo produto preparado em água e sal, mais saudável do que a versão em óleo.
Gestante pode comer peixe?
As gestantes devem ter cuidado redobrado na escolha do pescado, uma vez que o peixe é um alimento de fácil contaminação e que se deteriora rapidamente. O local da compra deve ser confiável, de qualidade. Outro aspecto a ser considerado pelas grávidas é evitar o consumo de peixes de couro, como o bagre e o pintado, que têm maior risco de contaminação por metais pesados, como o mercúrio. Os peixes com escamas e barbatanas são mais seguros.
Carne de corvina é prejudicial à saúde?

A corvina possui, na maioria das vezes, cheiro de iodo, o que compromete a qualidade do preparo e a vontade de saborear o pescado. Ela não é prejudicial à saúde, apenas é um peixe pouco apreciado.
Postado por: Bruna Rafaella Faria
Referência: www.einstein.br

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