A hipertensão (pressão arterial elevada) e a dislipidemia (alteração nos lipídeos do sangue, como colesterol e triglicérides elevados) figuram entre os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares que, por sua vez, representam a principal causa de morte no mundo moderno. E quando falamos de doenças cardiovasculares, incluímos não somente o infarto do miocárdio, mas também outras condições como o AVC, o aneurisma de aorta e a doença arterial periférica.
E o mais agravante é que nem a hipertensão e muito menos a dislipidemia possuem sintomas aparentes. “E este é o ‘X’ da questão, apesar do mito que envolve os sintomas atribuídos, principalmente, à pressão alta (dor de cabeça, tonturas etc.), tanto a hipertensão quanto a dislipidemia são basicamente condições assintomáticas”, explica o Dr. Antonio Gabriele Laurinavicius, cardiologista do Einstein.
Ou seja: indivíduos com taxas elevadas de colesterol e/ou com níveis elevados de pressão arterial não costumam apresentar nenhuma queixa até a ocorrência do infarto ou de outras doenças cardiovasculares. “Por este motivo é um erro grave esperar sentir algo para realizar uma consulta médica que inclua a avaliação destes dois fatores de risco. E é este o motivo pelo qual avaliações de check-up são necessárias”, conta o médico.
Por que combinação fatal?
“Porque, muito frequentemente, estes fatores de risco andam juntos em um consórcio que resulta da verdadeira grande epidemia do século: a síndrome metabólica – um conjunto de achados que caracteriza os indivíduos que ingerem sistematicamente mais calorias daquelas que consomem”, explica o Dr. Laurinavicius.
Indivíduos sedentários e com dieta inadequada, geralmente, apresentam pressão alta, níveis altos de açúcar, colesterol total e triglicérides, além de outros achados, como o acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática), por exemplo.
“A maior preocupação neste caso é com o chamado efeito sinérgico – hipertensão e dislipidemia trabalhando em conjunto, de tal forma, que o risco cardiovascular do indivíduo acaba aumentando consideravelmente”, esclarece o cardiologista.
E o mais agravante é que nem a hipertensão e muito menos a dislipidemia possuem sintomas aparentes. “E este é o ‘X’ da questão, apesar do mito que envolve os sintomas atribuídos, principalmente, à pressão alta (dor de cabeça, tonturas etc.), tanto a hipertensão quanto a dislipidemia são basicamente condições assintomáticas”, explica o Dr. Antonio Gabriele Laurinavicius, cardiologista do Einstein.
Ou seja: indivíduos com taxas elevadas de colesterol e/ou com níveis elevados de pressão arterial não costumam apresentar nenhuma queixa até a ocorrência do infarto ou de outras doenças cardiovasculares. “Por este motivo é um erro grave esperar sentir algo para realizar uma consulta médica que inclua a avaliação destes dois fatores de risco. E é este o motivo pelo qual avaliações de check-up são necessárias”, conta o médico.
Por que combinação fatal?
“Porque, muito frequentemente, estes fatores de risco andam juntos em um consórcio que resulta da verdadeira grande epidemia do século: a síndrome metabólica – um conjunto de achados que caracteriza os indivíduos que ingerem sistematicamente mais calorias daquelas que consomem”, explica o Dr. Laurinavicius.
Indivíduos sedentários e com dieta inadequada, geralmente, apresentam pressão alta, níveis altos de açúcar, colesterol total e triglicérides, além de outros achados, como o acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática), por exemplo.
“A maior preocupação neste caso é com o chamado efeito sinérgico – hipertensão e dislipidemia trabalhando em conjunto, de tal forma, que o risco cardiovascular do indivíduo acaba aumentando consideravelmente”, esclarece o cardiologista.
E se o indivíduo for obeso?
De acordo com o cardiologista, o sobrepeso e a obesidade são considerados a verdadeira causa da hipertensão arterial e de distúrbios de dislipidemia em mais de 90% dos casos. “Obviamente, existem exceções, como o caso das dislipidemias de base genética, para as quais as taxas de colesterol ou de triglicérides não são secundárias a questões de peso. Nestes casos existem déficits enzimáticos específicos que levam ao aumento dos níveis de gordura do sangue. Contudo, estes casos não representam a maioria. Da mesma forma, há indivíduos geneticamente ‘protegidos’ nos quais, apesar da obesidade, não observamos alterações da pressão ou dislipidemias”, explica o cardiologista.
Definindo as taxas-base de colesterol e de pressão arterial
Embora, entre os indivíduos, essas taxas variem um pouco, o que é considerado normal, a maior parte das pessoas saudáveis apresenta níveis de colesterol e de pressão arterial dentro de faixas específicas e bastante estreitas de valores que são considerados normais.
A definição de normalidade para estes valores é definida a partir de uma constatação epidemiológica. Ou seja, a partir de determinados níveis, o risco de problemas cardiovasculares sobe, paralelamente e de forma proporcional, a cada aumento, tanto para a pressão arterial como para o colesterol.
“Apesar de ser algo arbitrário, esta definição de normalidade é de grande utilidade prática. É importante entender que, quanto mais baixas a pressão arterial e a taxa de colesterol, melhor para o coração. Porém, é importante esclarecer que as metas de tratamento e os valores de colesterol e pressão arterial considerados adequados podem variar de um indivíduo para outro, conforme o perfil de risco cardiovascular de cada um. Em geral, quanto maior o risco cardiovascular da pessoa, menores são os valores desejados de pressão arterial e colesterol”, explica o Dr. Antonio Laurinavicius.
Diagnóstico
De acordo com o dr. Laurinavicius, considerando que estes fatores de risco são silenciosos, o diagnóstico requer uma triagem proativa de toda a população, independentemente de quaisquer sintomas. “A grande vantagem é que esta triagem é simples e barata, requerendo tão somente a medição da pressão arterial e um simples exame de sangue que avalie as taxas de colesterol total, frações e triglicérides. Obviamente esta avaliação incluirá também outros aspectos como, por exemplo, os níveis de glicemia e a indagação sobre o hábito de fumar”, afirma o médico.
Tipos de tratamento
O tratamento para indivíduos hipertensos e/ou dislipidêmicos, que também apresentam sobrepeso ou obesidade (maioria dos casos), é reestabelecer o seu equilíbrio calórico, com dieta personalizada e atividade física – o que aumenta as chances de sucesso do tratamento e até mesmo de cura, à medida que o peso e a circunferência abdominal cheguem a seus níveis ideais. Além da recomendação para uma mudança do estilo de vida, o médico também pode optar pelo tratamento a base de medicamentos.
Prevenção é o melhor tratamento
Outra forma de ficar longe das doenças cardiovasculares é tomar algumas medidas para combater as chances de aparecimento destes fatores de risco.
Uma dieta saudável e atividade física regular são os alicerces da prevenção e dependem inteiramente do próprio indivíduo. O check-up periódico, com a avaliação tanto da pressão quanto dos níveis de colesterol e triglicérides, é fundamental, considerando que a pessoa pode estar em uma situação metabólica de alto risco cardiovascular e não apresentar nenhum sintoma.
“A predisposição genética é extremamente relevante, de tal forma que pessoas com familiares de primeiro grau hipertensos ou dislipidêmicos precisam redobrar a vigilância em relação a estes fatores de risco”, finaliza o Dr. Antonio Laurinavicius.
Postado por: Graziela Cervilla Toce
Fonte: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
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