quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Adeus, Glúten!

Pães, massas, bolos, biscoitos, coxinhas e quibes têm muito em comum. Além de agradar à maioria dos paladares, também contêm o glúten em sua composição. O que pode não significar muito para a maioria das pessoas é um risco para quem tem doença celíaca, um mal que atinge boa parte da população mundial. Segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia, essa doença atinge 1 em cada 100 adultos e 1 em cada 300 pessoas no mundo. As mulheres são acometidas duas vezes mais do que os homens.

Adeus, glúten!

Ao ingerir alimentos que contenham a substância, essas pessoas apresentam diarréia crônica, gases, distensão e cólicas abdominais, sintomas facilmente confundidos com outras doenças. Essa reação contra o glúten causa mais que o mal-estar: acaba afetando a absorção dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. "A insistência em consumir alimentos com glúten atrofia a mucosa intestinal, que perde a capacidade de absorção. Dessa forma, pode provocar desnutrição grave, osteoporose, problemas neurológicos, tudo isso pela falta de nutrientes e vitaminas A, D, E, K, ácido fólico, entre outros".
Possíveis fatores que ocasionam essa doença ainda estão em estudo. Por enquanto, sabe-se que uma das causas é genética. Isso porque existe maior incidência em famílias que já apresentam esse quadro. Entretanto, ainda há controvérsias sobre o cromossomo que carrega a predisposição genética para a recusa do glúten pelo organismo.

Cuidados essenciais

Para diagnosticar a doença são realizados testes de sangue, exames para avaliar a gordura nas fezes e endoscopia digestiva alta para verificar se existe atrofia das vilosidades do intestino, com coleta de material para biópsia (com a retirada de uma parte microscópica do intestino para análise).
Quando a doença celíaca é descoberta, o único remédio é a dieta. A simples atitude de deixar de lado produtos que contenham glúten recupera a capacidade de absorção do intestino delgado e o mal-estar desaparece. Ou seja: é necessário evitar trigo, aveia, centeio, cevada, malte e seus derivados, nos quais o glúten está presente. Parece difícil abrir mão de comer as delícias, mas atualmente há várias opções de alimentos saborosos para compensá-las.
De acordo com a nutricionista, farinha ou amido de milho, farinha de batata, de arroz, de mandioca, polvilho e araruta são substitutos do glúten. "Podem ser incluídos na dieta biscoitos, pães e confeitos feitos de arroz e flocos de milho, por exemplo. O amido de milho e a farinha de batata servem também para engrossar molhos e cremes".
O portador da doença celíaca deve observar com atenção as embalagens dos produtos nas prateleiras do mercado.

Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/adeus-gluten.aspx
Postado por> Melissa Mei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário