O ato de amamentar é natural e reconhecido como a melhor forma de
alimentar, proteger e amar uma criança, suprindo-lhes todas as suas
necessidades, nos primeiros meses de vida, para um crescimento e
desenvolvimento sadios. A amamentação vai muito além de oferecer alimento ao
bebê, pois propicia, com o leite materno, a melhor fonte de nutrição e proteção
contra diversas doenças agudas e crônicas, bem como possibilita um melhor
desenvolvimento psicológico. No entanto muitos são os fatores que afetam o modo como às
mulheres alimentam seus filhos e o tempo durante o qual ocorre esse processo.
Do ponto de vista emocional, isso traz inúmeras vantagens, por conta da interação
mãe e filho com mútua satisfação.
O
aleitamento materno é a melhor estratégia para diminuir a morbidade materna e
infantil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite da mãe é
a principal fonte de nutrientes para os bebês com até seis meses de vida e deve
ser o único alimento durante esse
período.
A amamentação exclusiva, nos primeiros meses de vida, diminui o
risco de alergia à proteína do leite de vaca, dermatite atópica e outros tipos
de alergias, incluindo asma. Assim, retardar a introdução de outros alimentos
na dieta da criança previne o desenvolvimento de processos alérgicos,
principalmente naquelas com histórico familiar positivo para essas doenças.
A
relação entre obesidade em crianças maiores de 3 anos e tipo de alimentação no
início da vida evidenciou menor frequência de sobrepeso e obesidade naquelas
que haviam sido amamentadas. A OMS evidencia que o efeito do aleitamento
materno, em longo prazo, em indivíduos que passaram por esse processo, mostrou
uma chance 22% menor de aumento de peso. É possível, também, que haja uma
relação com a duração do aleitamento, sendo que quanto maior o tempo em que o
indivíduo foi amamentado, menor será a chance de ele vir a apresentar esse
problema. Entre os possíveis mecanismos implicados nessa proteção, encontram-se
um melhor desenvolvimento da autorregulação de ingestão de alimentos e a
composição do leite participando no processo chamado de programação metabólica,
assim, mostrando que o metabolismo como um todo sofre interferência positiva ao
receber esse alimento em tempo e quantidade adequados
Por: Thayná Galvão
FONTES:
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: Nutrição Infantil
Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Brasília: Ministério da Saúde,
2009.
REGO,
J. D. O Papel do Pai na Amamentação. In: ISSLER, H. O Aleitamento Materno no
Contexto Atual: políticas, práticas e bases científicas. São Paulo: SARVIER,
2008.
RESENDE,
K.; OLIVEIRA, D. A amamentação como fator relevante no estabelecimento do vínculo
afetivo mãe-filho. Disponível em:
.
Acesso em: 27 Outubro de 2017.
VILLAÇA,
L.; FERREIRA, A.; WEBER, L. A importância do aleitamento materno para o binômio
mãe filho disponibilizado pelo banco de leite humano. Rev Saude AJES, v. 1, n.
2, p. 1-19, abr. 2015.
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