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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bloqueadores de Cortisol


Cortisol é um hormônio naturalmente criado no corpo, mas ele deve ser controlado. Tem crescido a preocupação com esse hormônio porque seu controle está ligado à diminuição dos níveis de gordura corporal, assim como ao maior ganho de massa muscular. 

O cortisol é muito ligado a quem pratica atividades físicas, especialmente de alta intensidade.


Quando está em níveis mais altos do que o desejado, o cortisol pode causar o acúmulo de gorduras em diferentes áreas do corpo, quebrar os músculos e diminuir o metabolismo. Portanto, controlar os níveis de cortisol deve ser uma prioridade tanto para quem quer perder gordura quanto para quem deseja ganhar massa muscular. 

Existem diversos suplementos que podem bloquear e ajudar na manutenção do cortisol, compostos de glutamina, vitamina C, testosterona e GH. Veja: 

Glutamina: A glutamina ajuda a reduzir o catabolismo gerado pelo cortisol. A glutamina é o aminoácido em maior quantidade no tecido muscular. Ela é muito importante para a síntese de proteínas e, por isso, muito importante para atletas que fazem treinamentos com pesos. 

Estudos demonstraram que a glutamina evita diretamente a degradação muscular provocada pelo cortisol. 

Vitamina C: Estudos com a vitamina C têm demonstrado que ela possui efeitos benéficos em relação aos níveis de cortisol tanto após exercícios aeróbicos quanto após exercícios com pesos. 

Esse tipo de queda nos níveis de cortisol pode levar a um aumento na hipertrofia muscular e melhorar a recuperação após os treinamentos. 

GH e Testosterona: O cortisol provoca a redução da atividade do GH e da testosterona no organismo. Por isso, para contra-atacar os efeitos negativos do cortisol nos níveis desses dois hormônios tão importantes para o ganho de músculos. Existem suplementos que, em conjunto com a prática de atividades físicas, atuam como precursores da produção natural de GH e testosterona no organismo. 

Ainda são poucos os estudos que relatam experiências in vivo com bloqueadores de cortisol e seus benefícios para praticantes de atividades físicas e atletas. 

Postado por Daniela Alvarenga e Elineides Silva

Referências: 

LAC G, BERTHON P. Changes in cortisol and testosterone leves and T/C ratio during an endurance competition and recovery. J Sports Med Phys Fitness 2000; 40:139-44

MARSIT, JL; CONLEY, MS; STONE, MH; FLECK, SJ; Effects of ascorbic acid on serum cortisol and the testosterone: cortisolratio in Junior elite weightlifters. Journal of strength and Conditioning Research. 1998

BRILLON, et al. Effect of cortisol on energy expenditure and amino acid metabolism in hmans. Am J Physiol. 1995

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

MAGNÉSIO GLICIL-GLUTAMINA



A glutamina tem um efeito anabólico no desenvolvimento muscular, isto é, promove a síntese proteica. Além de sua função anabólica, a glutamina também estimula o acumulo de glicogênio muscular, para ser utilizado como fonte de energia.

Mesmo que outros aminoácidos estejam em quantidades insuficientes, é a perda de glutamina que inicia o catabolismo muscular e as consequências metabólicas associadas.

Quando glutamina suplementar é adicionada na dieta, pesquisadores notam que essa quantidade extra reduz ou elimina o catabolismo muscular.

Porém, a glutamina não pode efetuar completamente sua função no anabolismo proteico caso haja quantidade insuficiente de magnésio.

O magnésio é o ativador de inúmeros sistemas enzimáticos e, por essa razão, aproximadamente metade do magnésio no organismo se encontra em tecidos hepáticos e musculares. A atividade física intensa, estresse decorrente de enfermidades, traumas ou cirurgias e desnutrição/jejum causam depleção de magnésio.

Autores relatam que a desempenho físico melhora com a suplementação de magnésio, provavelmente decorrente do envolvimento do magnésio na hidrólise de ATP (formação de energia).

O magnésio é necessário não somente para a produção de energia, mas também estaria envolvido na síntese na formação de ácidos nucleicos e nucleoproteínas. Essas nucleoproteínas são subsequentemente degradadas em proteínas para manter o rápido crescimento tecidual, como dos músculos.

O magnésio também está envolvido na síntese de proteína por contribuir na ligação do RNA mensageiro a ribossomos específicos. Quando não há magnésio suficiente, ocorre uma diminuição na síntese proteica.

Portanto tanto a deficiência de magnésio quanto a deficiência de glutamina podem interferir de forma importante no crescimento do tecido muscular.

Então como o magnésio e a glutamina são interdependentes e essenciais para o crescimento muscular e esse crescimento é relacionado diretamente ao aumento da ingestão de ambos, é fácil entender a suplementação desses dois nutrientes ao mesmo tempo.

No entanto na prática essa associação não é tão simples assim, a glutamina em forma livre não é estável, podendo se decompor rapidamente. Assim como a administração oral de sais inorgânicos de magnésio também pode ocasionar sérios efeitos colaterais, incluindo irritabilidade intestinal e diarréia.

Quando o magnésio é ingerido na forma de aminoácido quelato, sua biodisponibilidade é aumentada, com uma redução dos efeitos colaterais.

A solução encontrada para estabilizar a molécula de glutamina e evitar, ao mesmo tempo, os efeitos gástricos indesejáveis dos íons de magnésio, foi quelar a glutamina com um quelato de magnésio em glicina, formando uma única molécula, o magnésio glicil-glutamina quelato. Nessa forma, a glutamina é estabilizada e o magnésio permanece biodisponível e não tóxico.


Postado por Danielle Loverri 




Fontes consultadas:

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Glutamina no esporte



       Glutamina é um aminoácido não essencial, produzido principalmente pelos músculos esqueléticos onde é encontrada em maior quantidade, mas também é produzida pelos pulmões, fígado e cérebro. Formado por carbono, hidrogênio, oxigênio e o nitrogênio. É considerada um dos aminoácidos de maior importância energética e metabólica. A concentração de glutamina no músculo é 30 vezes maior do que no plasma.Ela é sintetizada a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina, pela enzima glutamina sintetase, que faz com que ocorra a interação do glutamato coma amônia.

Dentre suas funções podemos citar:

  • Fonte de energia de células de rápida proliferação (ex: celular do trato digestório); 
  • Combustível para os imunócitos (linfócitos e macrófagos); 
  • Síntese de nucleotídeo das células em divisão; 
  • Precursora na síntese de glutationa; 
  • Auxilia na síntese da uréia transportando a amônia aos órgãos viscerais; 
  •  Metabolismo protéico corporal em situações de estresse 

No esporte, alguns atletas utilizam seu suplemento. Mas o que é?

A suplementação da Glutamina busca aprimorar a função anabólica promovendo o crescimento muscular. Isso pode ser associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula a síntese protéica.
Como outros aminoácidos, a glutamina desempenha um papel vital no metabolismo da proteína e na recuperação muscular.Também é utilizada em grande quantidade pelo sistema imunológico e digestivo. Durante períodos de treinamento intenso, os níveis deste aminoácido podem declinar e nosso corpo não é capaz de produzi-lo suficientemente. Isto pode resultar no esgotamento dos níveis de glutamina em nossos músculos e desta maneira causar avaria no músculo/tecido e na imunidade.

Qual o objetivo da suplementação?
  •  Evitar o catabolismo das proteínas musculares; 
  •  Melhorar o sistema imunológico para o pós- treino, evitando infecções, gripes, resfriados, etc; 
  • Hipertrofia; 
  • Minimizar a fadiga; 
  • Aumentar força; 
  • Recuperação muscular; 

Nenhum estudo até o momento mostra algum efeito colateral pelo uso de glutamina em forma livre. Porém, seu uso em excesso pode: dificultar a produção endógena de glutamina; dificultar a absorção de outros aminoácidos; alterar o ph sanguíneo; causar constipação intestinal.



Postado por: Julia Tineu e Fauziane Beydoun


Fontes pesquisadas:

NOVELLI, M.; STRUFALDI, M.B.; ROGERO, MM.; ROSSI, L. Suplementação de Glutamina Aplicada à Atividade Física. R. bras. Ci e Mov. 2007; 15(1): 109-117.

FONTANA, K. E.; VALDES, H.; VALDISSERA, V. Glutamina como suplemento ergogênico. R. bras. Ci. e Mov.2003; 11(3): 91-96.

ROMANO, L.; BORGES P.I – A suplementação de glutamina não reverte a imunossupressão induzida pelo exercício. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo, v.1, n.1,p. 65-78, jan/fev. 2007.

DANIEL,J.F; CLÁUDIA, R.C-Efeitos da suplementação crônica de glutamina sobre a performance de atletas de futebol da categoria juvenil. Revista Brasileira de Ciência e Movimento,2005,13(4): 55-64.