quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BCAA



Os BCAA (Branch Chain Amino Acids) são aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), que são a leucina, valina, e isoleucina. Estes são aminoácidos essenciais, ou seja, que o corpo não é capaz de sintetizar, sendo necessário obtê-los através da dieta, são encontrados em carnes, ovos, leite e derivados, grãos em geral.

Mecanismo de ação

Para que ocorra a síntese protéica é necessária a presença da insulina, estudos indicam que o efeito da insulina na síntese protéica muscular esteja relacionado a potencialização de tradução de proteínas. Contudo, a insulina de modo isolado não é suficiente para estimular a síntese protéica muscular, sendo necessária a ingestão de proteínas ou de aminoácidos.

A administração oral de ACR produz ligeiro e transitório aumento na concentração de insulina sérica, fato que estimula a síntese protéica induzida por este aminoácido.  

A sugestão de suplementação com o BCAA é indicada pelo fato de que quando os carboidratos já se encontraram desfragmentados, durante a atividade física de alta performance, esses aminoácidos contribuem para disparar efeito de conversão de alanina, que é um outro aminoácido, em glicose no fígado.

Outro benefício refere-se ao controle da serotonina, que é um neurotransmissor sintetizado a partir de triptofano, que é um aminoácido. Excesso de BCAA diminui a oferta de triptofano para o cérebro e então ocorre uma competição entre ACR e triptofano para entrada na barreira hematoencefálica, quem estiver em maior concentração entrará na barreira. Com isso diminui a produção de serotonina, que leva a fadiga central, aumentando assim o tempo de exercício até os primeiros sinais de fadiga

Outros possíveis resultados com o uso de suplementação de BCAA
·                     Promover anabolismo protéico muscular;
·                     Melhorar a imunocompetência;
·                     Diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico;

Contra-indicações e efeitos colaterais

Redução de glicogênio muscular e diminuição dos estoques de energia causam a oxidação intramuscular dos ACR, com isso diminui concentração plasmática destes aminoácidos, aumentando o triptofano livre na corrente sanguínea, o que leva ao aumento de serotonina no encéfalo, e consequentemente a fadiga central.

Altas doses de aminoácidos podem gerar sobrecarga no funcionamento do fígado e dos rins. Pessoas com problemas nestes órgãos devem obter liberação médica para seu uso.

Ainda faltam evidências científicas para comprovar os benefícios em humanos, por esse motivo antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, não exite em procurar um profissional da saúde.


Postado por: Bruno Garbini e Danielle Loverri


Fontes consultadas


ROSSI, L. e TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais sobre exercício físico, fadiga e nutrição. Rev. paul. educ. fís;13(1):67-82, jan.-jun. 1999.

ROGERO, M. M. E TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico. Rev. Bras. Cienc. Farm. v.44 n.4 São Paulo out./dez. 2008.

UCHIDA, M. C. et al. Consumo de Aminoacidos de Cadeia Ramificada nao Afeta o Desempenho de Endurance. Rev Bras Med Esporte – Vol. 14, No 1 – Jan/Fev, 2008.






31 de Agosto - Dia do Nutricionista

No Brasil, o primeiro curso para formação de nutricionista surgiu em 1939 no Instituto de Higiene de São Paulo, atualmente o Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de São Paulo. No início, o profissional formado era de nível técnico e era chamado de dietista, como em outros países da Europa, nos EUA e no Canadá. Até a década de 70, haviam apenas sete cursos de Nutrição e a partir daí que começaram a surgir novos cursos que impulsionaram a profissão. 

A criação da profissão aconteceu somente em 1967, com a Lei no. 5276 que também fixou as atividades privativas do profissional. A criação do Conselho Federal (CFN) e Conselhos Regionais aconteceu somente em 1978. Inicialmente, as áreas de atuação previstas na legislação de 1991 compreendiam Alimentação Institucional, Nutrição Clínica, Nutrição em Saúde Pública e Docência. Em 2005, o CFN aprovou a Resolução 380, que ampliou a atuação do Nutricionista, definindo 7 áreas e estabelecendo as atribuições do profissional em cada uma. As áreas são: Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, Docência, Indústria de Alimentos, Nutrição em Esportes e Marketing na Área de Alimentação e Nutrição. 

Ao contrário do que muita gente imagina, o nutricionista não atua somente na cozinha ou no hospital, entre as atividades que ele pode exercer estão: treinamentos para profissionais que manipulam alimentos, prescrição de dietas, atuação em Bancos de Leite Humano, educação alimentar e orientação à população em geral, trabalho junto às equipes multiprofissionais dentro de hospitais, atuação em Postos de Saúde da Família, participação em pesquisas dentro da área, atendimento nutricional em clubes e academias, elaboração de materiais educativos, entre muitas outras. 

Assim, o profissional de Nutrição tem conquistado cada vez mais espaço, principalmente com a crescente preocupação com a alimentação saudável e qualidade de vida. Ainda existem muitos desafios futuros para o profissional como a Segurança Alimentar, o aumento da obesidade, o envelhecimento da população, o desenvolvimento de novos produtos, a descoberta de novas propriedades dos alimentos, combate ao desperdício de alimentos, etc e novas áreas que podem surgir. 

Dia 31 de Agosto é comemorado o dia do Nutricionista, data da criação da primeira associação da categoria em 1949, hoje com nome de ASBRAN. 

Parabéns a todos os Nutricionistas. 

Postado por: Marcelle Comenale

Fontes consultadas:

Resolução CFN 380/2005.

SILVA,N. F. O que o nutricionista faz pelo Brasil. CFN, 2008.

TOLOZA, D.C. Nutricionista: um histórico da profissão até os dias atuais. Brasília, jan. 2003.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Whey Protein








O Whey Protein é um suplemento à base de proteínas do soro do leite de vaca, extraídas durante o processo de fabricação do queijo, que contém alto teor de aminoácidos essenciais, especialmente os aminoácidos de cadeia ramificada: Leucina, Isoleucina e Valina.


Os principais resultados encontrados com o Whey Protein são:

Ganho de massa muscular

Existem diferentes vias pelas quais as proteínas do soro favorecem a hipertrofia muscular e o ganho de força, otimizando, dessa forma, o treinamento e o desempenho físico.

A quantidade e o tipo de proteína ou de aminoácido, fornecidos após o exercício, influenciam a síntese protéica. Estudos têm mostrado que somente os aminoácidos essenciais, especialmente a leucina, são necessários para estimular a síntese protéica.

Outros estudos destacam ainda que o perfil de aminoácidos das proteínas do soro é muito similar ao das proteínas do músculo esquelético, fornecendo quase todos os aminoácidos em proporção similar às do mesmo, classificando as como um efetivo suplemento anabólico.

Estudos evidenciam benefícios para a saúde humana e, no esporte, com possíveis efeitos sobre a síntese protéica muscular esquelética, redução da gordura corporal, modulação da adiposidade, e melhora do desempenho físico.


Redução da gordura corporal

As proteínas do soro são ricas em cálcio e estudos indicam uma relação inversa entre a ingestão de cálcio, proveniente do leite e seus derivados, e a gordura corporal.

A explicação seria que o aumento no cálcio dietético reduz as concentrações dos hormônios calcitrópicos, altas concentrações desses hormônios estimulam a transferência de cálcio para os adipócitos. Nos adipócitos, altas concentrações de cálcio levam à lipogênese (síntese de novo) e à redução da lipólise. Portanto, a diminuição dos hormônios calcitrópicos mediada pelo cálcio dietético, pode ajudar a diminuir a deposição de gordura nos tecidos adiposos.

Alem disso as proteínas do soro poderiam oferecer uma vantagem sobre o leite como fonte de cálcio, em pessoas intolerantes à lactose, uma vez que grande parte dos suplementos à base de proteínas do soro é praticamente isenta de lactose, e pelo fato de essa proteína apresentar percentual de gordura menor que 2%.

Além de Melhora do desempenho físico, Melhora do sistema imune e Redução do catabolismo muscular durante a perda de peso, apontados por alguns estudos.

Não foram descritos efeitos colaterais. Apesar disso deve se dar uma atenção especial a super dosagens  pois seu excesso pode sobrecarregar os rins.


Para um consumo seguro, em relação à dosagem correta, e indicação à pessoas com dieta restrita, gestantes, crianças e idosos deve-se sempre consultar um médico ou nutricionista.



Postado por: Danielle Loverri

Fontes consultadas:

PACHECO, M.T.B. et al. Propriedades funcionais de hidrolisados obtidos a partir de concentrados protéicos de soro de leite. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.25 no.2 Campinas Apr./June 2005.


Rotulagem e Informação Nutricional


Os alimentos industrializados devem ter, obrigatoriamente, a tabela com informações nutricionais do alimento. As resoluções RDC 359 e 360 de 2003 são as que regulamentam todas as informações que um rótulo deve ter, porém essa obrigatoriedade existe desde 2001.

O rótulo é o meio de comunicação entre o consumidor e o alimento, assim é importante conhecer quais as informações obrigatórias e, sobretudo, entendê-las.

Informações obrigatórias

Lista de ingredientes: informações essenciais para evitar problemas de alergias e intolerâncias a algum componente do produto. Além disso, é possível identificar se o produto levar açúcar, gordura hidrogenada (responsável pela gordura trans do alimento) e sódio. É bom ressaltar que os ingredientes aparecem em ordem decrescente, ou seja, do que está em maior quantidade para o que está em menor quantidade. Assim, se o primeiro ingrediente é açúcar, significa que este é o ingrediente que foi utilizado em maior quantidade, por isso é importante comparar os produtos de diferentes marcas, às vezes é este o motivo da diferença de preço entre elas.

Origem: necessário para saber quem fabricou o produto e em qual local, se o consumidor precisar, pode entrar em contato com a empresa.

Prazo de validade: todo produto embalado deve ter data de validade, inclusive aqueles pesados e embalados pelos supermercados. Para produtos com validade inferior a três meses, pode ser indicado, no mínimo, o dia e o mês, e para os de validade maior, o mês e o ano.

Conteúdo líquido: indica a quantidade do produto contido na embalagem, sem considerar o peso dela. Pode ser expresso em quilo ou litro.

Lote: é um número que faz parte do controle da produção. Caso ocorra algum problema, o produto pode ser recolhido e analisado de acordo com o lote.

Tabela Nutricional: a partir dessas informações, o consumidor pode o que é mais saudável, porém nem todo mundo consegue entender exatamente o que são essas informações. Por isso é importante explicá-la detalhadamente:

Primeiramente, toda tabela nutricional deve ter o tamanho da porção, geralmente em gramas ou mililitros. Deve constar também, obrigatoriamente, a sua respectiva medida caseira (colher de sopa, fatia, unidade, etc).

Valor energético: quantas calorias a porção daquele alimento tem. É importante atentar-se ao valor da porção, pois muitas vezes não corresponde ao conteúdo total da embalagem.

Carboidratos: quantos gramas de carboidratos a porção do produto oferece;

Proteínas: a quantidade de proteínas que a porção do produto contém;

Gorduras Totais: as gorduras são divididas em saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas. As gorduras totais correspondem à soma das três;

Gorduras saturadas: dos três tipos de gorduras, somente esta deve aparecer obrigatoriamente, pois é a gordura relacionada às doenças cardiovasculares e deve ser consumida com moderação, por isso é importante dar atenção a ela e não somente às gorduras totais do produto;

Gorduras trans: esse tipo de gordura não existe na natureza, ela é típica de produtos industrializados como bolachas recheadas, sorvetes, alimentos congelados e margarinas. O consumo deve ser moderado, sendo recomendado não ultrapassar 2g por dia, pois esta gordura também aumenta risco de doenças cardiovasculares se consumida em excesso. Muitos produtos apresentam a informação “Zero gordura trans” no rótulo, porém é importante verificar se isso se aplica ao produto todo ou só ao tamanho da porção contida na tabela de informação nutricional, pois caso o consumo seja maior do que a porção estipulada, o consumo de gordura trans poderá ser significativo;

Fibra alimentar: as fibras são responsáveis pelo bom funcionamento do intestino e, geralmente, seu consumo está abaixo do recomendado, por isso é importante verificar esta informação;

Sódio: o consumo excessivo de sódio está relacionado ao aumento da pressão arterial. O sódio é encontrado em todos os alimentos, principalmente no sal de cozinha. A indústria costuma utilizar o sódio como conservante ou realçador de sabor, por isso os alimentos industrializados costumam apresentar grandes quantidades. A recomendação da ingestão diária de sódio é de 1,7 g, o que corresponde a 5g de sal de cozinha ou uma colher de chá.

%VD: é um número em percentual que indica o quanto o produto em questão apresenta de energia e nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias. Esse é um valor de referência, pois a quantidade de calorias que devem ser ingeridas varia de pessoa para pessoa e depende de muitas variáveis como estado de saúde, se pratica atividade física, idade, altura e sexo.

Quando o nutriente aparece como “zero”: a indústria não precisa colocar quantidades quando estas não são significativas. Para calorias, pode-se considerar 0 (zero) quando for menor ou igual a 4kcal, para carboidratos, proteínas, gorduras totais e fibras quando for menor ou igual a 0,5g, para o sódio quando for menor ou igual a 5 mg e para gordura trans quando for menor ou igual a 0,2g (por isso muitos produtos declaram ser zero gordura trans na porção).

Informações adicionais: vitaminas e minerais podem ser colocados na tabela opcionalmente quando estiverem presentes em quantidade de 5% ou mais da ingestão diária recomendada.

Da próxima vez que for comprar um alimento, olhe antes o rótulo, analise as informações nutricionais e os ingredientes e tenha uma alimentação mais saudável.

Postado por: Marcelle Comenale

Fontes consultadas:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 210p.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores. Universidade de Brasília, 2005. 17p.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CLA - Ácido Linoleico Conjugado



Ácido Linoléico Conjugado

Ácido linoléico conjugado (CLA) é um ácido graxo que  é naturalmente encontrado em alimentos como carnes bovinas, como também em aves, ovos e em altas concentrações na gordura do leite e seus derivados, como queijos e iogurtes, desde que tenham sofrido algum tratamento térmico. Há fortes evidências de que o leite humano seja uma fonte importante de CLA.

Tem sido objeto de um grande número de pesquisas e representa um novo e extenso campo da ciência de ácidos graxos e sua relação com a saúde humana.

Entre os efeitos benéficos potenciais relatados estão efeitos na composição corporal, nas doenças cardiovasculares e no sistema imunológico (diabetes e câncer).

Além da propriedade anti-carcinogênica, o leite com alto teor de CLA ainda apresenta propriedade hipocolesterolêmica, sendo outra característica benéfica à saúde.

Alguns pesquisadores relacionam o problema de obesidade nos dias de hoje com o baixo consumo de CLA. Como o CLA é encontrado predominantemente em carnes e derivados do leite, mudanças nos métodos de alimentar o gado levaram à diminuição da concentração de CLA em carnes e derivados do leite.

Esses estudos foram realizados com diferentes animais e indicaram que o CLA apresenta efeitos positivos sobre os fatores de risco relacionados com doenças cardiovasculares, reduzindo o colesterol plasmático e os níveis de triacilgliceróis e melhorando a sensibilidade à insulina.

Apesar do grande número de estudos relacionados ao CLA, considera-se prematura qualquer recomendação para a ingestão destes compostos.
Suplementos de CLA podem ser mais efetivos em combinação com dietas de baixo teor lipídico, atividade física e em indivíduos com sobrepeso, o que contribuiria para a prevenção de doenças cardiovasculares.

Apesar de alguns estudos demonstrarem resultados benéficos à saúde, outros estudos têm demonstrado efeitos contrários. Estudos feitos em animais e estudos de revisão têm mostrado que a suplementação de CLA pode levar ao aumento do fígado, esteatose hepática, hiperinsulinemia e diminuição dos níveis séricos de leptina.

Embora seja evidente que o CLA exerce efeitos benéficos à saúde em animais na melhora do metabolismo plasmático de lipoproteínas e na prevenção de aterosclerose, não há informações suficientes sobre seus efeitos em humanos, tornando difícil predizer os efeitos da suplementação com CLA em longo prazo.

A suplementação com CLA pode apresentar benefícios ou riscos à saúde humana, portanto mais estudos controlados usando CLA, precisam ser realizados para determinar sua segurança e eficácia, antes de serem recomendados.

Sendo assim, são necessários mais estudos para confirmar a ação sobre a composição corporal e sobre os demais efeitos associados à suplementação de CLA. 


Postado por Bruno Garbini e Danielle Loverri

Fontes consultadas                                                                            


SANTOS F. L. et al. Efeito da Suplementação de Lipídios na Ração sobre a Produção de Ácido Linoléico Conjugado (CLA) e a Composição da Gordura do Leite de Vacas. Rev. bras. zootec. 2001.


Chia, a semente da Força


Chia é uma palavra de origem maia que significa “força”. Trata-se de uma semente nativa do México que era utilizada na alimentação dos astecas, mexicanos e populações do sul do Arizona e Califórnia, tida como um superalimento.

Não é à toa, a chia não tem força apenas no nome. Um estudo mostrou que a semente é composta de 23% de proteínas, 30% de ácidos graxos, 28% de fibras e 4% de minerais. Entre os ácidos graxos encontrados, a chia é considerada a mais rica em ômega-3 quando comparada aos outros grãos. As proteínas fornecem todos os aminoácidos essenciais e em concentrações balanceadas, sendo ótima fonte vegetal. Além disso, a chia é rica em vitaminas e minerais, entre eles niacina, riboflavina, tiamina, cálcio, potássio e fósforo.

A chia possui uma fibra capaz de formar gel, tornando a digestão mais lenta e contribuindo para manter a saciedade por mais tempo, . Estudos com o grão têm mostrado que a chia pode ajudar a controlar a glicemia em pessoas com diabetes tipo 2 e reduzir a pressão arterial.

A chia também é rica em antioxidantes, entre eles flavonóides, kaempferol, quercetina e miricetina, geralmente encontrados nos vinhos. Somados, os antioxidantes e o ômega 3 são importantes na prevenção de doenças cardiovasculares, ajudando a melhorar os níveis de colesterol e triglicérides no organismo.

A chia pode ser encontrada na forma de grão, em flocos ou em óleo. O grão não contém glúten, podendo ser consumido por celíacos e é uma boa opção de fonte de proteína para os vegetarianos.

Os estudos com a chia ainda são escassos, mas esse grão promete ser um novo aliado na manutenção da saúde.

Postado por: Marcelle Comenale

Fontes consultadas:

http://www.medigraphic.com/pdfs/revsalpubnut/spn-2008/spn081e.pdf

http://www.springerlink.com/content/5448131842x8107m/

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2621.1981.tb04171.x/abstract

Fibras



As fibras fazem parte dos grupos de alimentos protetores, prevenindo o desenvolvimento de algumas doenças provenientes da má alimentação, porém até pouco tempo elas eram praticamente ignoradas pelos pesquisadores da área de nutrição e alimentos. Isto se deve ao fato do organismo em seu processo metabólico não quebrar moléculas presentes em sua estrutura, além do baixo valor nutritivo que comprometia esse componente em formulação de dietas saudáveis. 

As propriedades físico-químicas das fibras alimentares produzem diferentes efeitos fisiológicos no organismo. As fibras solúveis são responsáveis, por exemplo, pelo aumento da viscosidade do conteúdo intestinal e redução do colesterol plasmático. As fibras insolúveis aumentam o volume do bolo fecal, reduzem o tempo de trânsito no intestino grosso, e tornam a eliminação fecal mais fácil e rápida. As fibras alimentares regularizam o funcionamento intestinal, o que as tornam relevantes para o bem-estar das pessoas saudáveis e para o tratamento dietético de várias patologias. 

Fibras insolúveis 

São encontradas nas verduras, farelo de trigo, cereais e grãos integrais e propiciam o aumento do bolo fecal, estímulo ao bom funcionamento intestinal e prevenção de constipação intestinal. Encontradas em todos os alimentos vegetais, sua maior fonte são os grãos de cereais como milho, soja, grão de bico e nas frutas consumidas com a casca como a maçã, pêra e ameixa. 


Fibras Solúveis 

São encontradas nas frutas, verduras e leguminosas e propiciam o retardo na absorção de glicose, redução no esvaziamento gástrico (maior saciedade), diminuição dos níveis de colesterol sangüíneo e proteção contra o câncer de intestino. 

Benefícios das fibras

Como já foi referido o organismo não tem “ferramentas” (enzimas) capazes de digerir de forma significativa a fibra alimentar, mas os seus benefícios são inúmeros e não apenas localizados a nível intestinal. De forma a potencialiar estes benefícios, recomenda-se uma ingestão adequada de água. 

A saber: 

Pesquisas têm evidenciado os efeitos benéficos das fibras alimentares para prevenir e tratar a doença diverticular do cólon, reduzir o risco de câncer e melhorar o controle do diabetes mellitus. 

Controle do peso corporal 

A ingestão adequada de fibras ajuda a manter o peso saudável uma vez que fornece uma quantidade menor de energia e um volume mais elevado, o que promove uma sensação de saciedade maior. 

Controle do colesterol 

A fibra alimentar, especialmente a fibra solúvel, ajuda a baixar os níveis de colesterol total e, em particular de “mau colesterol” (LDL-colesterol), graças à sua dupla ação:Inibe/reduz a absorção do colesterol a nível do intestino;A fermentação no intestino grosso liberta ácidos gordos de cadeia curta que reduzem a produção de colesterol do organismo. 

Bom funcionamento intestinal 

Provavelmente o benefício mais conhecido das fibras pois contribui para o desenvolvimento de uma flora intestinal saudável;Promove um trânsito intestinal mais eficaz, devido à sua capacidade em reter água no intestino. Isto ajuda a prevenir problemas intestinais, por exemplo a obstipação, a diverticulose e até alguns tipos de cancro. 

A fibra alimentar também está associada a um maior controle dos níveis de açúcar no sangue (glicemia) e de insulina, ajudando a prevenir ou controlar a diabetes e uma redução no risco de doença cardiovascular. 

Recomendação 

Por dia, uma pessoa deve ingerir entre 25 e 30 gramas de fibras, solúvel e insolúvel. É importante uma dieta variada, que contenha farelos, aveia, frutas, verduras, legumes, grãos, sementes e pão integral, nas refeições, para alcançar esta quantidade recomendada.

Postado por: Julia Tineu e Fauziane Beydoun

Fontes consultadas:




Mattos,Lucia Leal;Martins, Ignes Salas. Consumo de fibras alimentares na população adulta. Rev. Saúde Pública vol.34 n.1 São Paulo Feb. 2000

sábado, 27 de agosto de 2011

Os 70% do nosso corpo, a água!



A água é um bem público indispensável para a vida e sua importância para a saúde pública é largamente reconhecida; porém, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água tratada, entre as quais 19 milhões residem no Brasil.

Todos os organismos vivos apresentam de 50 a 90% de água em si. O próprio corpo humano é constituído em 70% por água, onde então hidrata, lubrifica, aquece, transportam nutrientes, elimina toxinas e repõe energia.

Em constante renovação, um indivíduo adulto perde por dia, em condições normais, uma média de 2,5 litros de água (cerca de 800 ml pela expiração e urina 1,2 litros pela transpiração e 0,6 litros pelas evacuações fecais). Assim um adulto em condições normais, deveria consumir ao mínimo dois litros e meio diariamente para evitar desidratação.

Basicamente quando uma pessoa sente sede, é porque o corpo já está com níveis reduzidos de água em seu metabolismo há algum tempo, pois no corpo há mecanismos onde “economizam“ água, (reduzindo a produção de urina, desidratando fezes e diminuindo a transpiração, assim, quando se sente sede, o organismo na verdade está com seus reservatórios de água em níveis baixos, não compensando as perdas de água.

São observados alguns relatos de praticantes de esportes, onde informam que após o exercício físico tiveram uma acentuada perda de peso, esse peso foi unicamente água, o que é necessário observar que a perda de peso é algo que vem com o tempo e o desenvolvimento do seu corpo com o exercício praticado. E, apesar da elevação da auto-estima ao identificar a diminuição do peso na balança, devemos atingir essa perda de peso trabalhando em cima do percentual de gordura, assim estará emagrecendo saudavelmente.

Indica-se a ingestão de água independente da sede, mas sim rigorosa e constante, sendo aproximadamente um mínimo de 01 copo de 200 ml por hora (enquanto acordado). Mas, não é por esse motivo que deve ser ingerido os 2 a 3 litros de uma única vez, pois tomando base de estudos que apontam que o estomago capacita apenas 12 ml/kg/hora de líquidos.

Sempre consulte orientações de profissionais especializados ao iniciar uma atividade física.


Postado por Bruno Garbini


Fontes consultadas





FURTADO, C. M. et al. Avaliação de hábitos e conhecimentos sobre hidratação de praticantes de musculação uma academia da cidade de São Paulo. Revista Digital Buenos Aires – Ano 14 – numero 133 – junho 2009





sexta-feira, 26 de agosto de 2011

L-carnitina



A L-carnitina é uma amina naturalmente produzida pelo organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, exigindo para sua síntese a presença de ferro, Vitamina C, niacina e vitamina B6. Sua maior concentração endógena está nos músculos esqueléticos. A síntese de L-carnitina no organismo ocorre no fígado, rins e cérebro.

As carnes e produtos lácteos são as principais fontes dietéticas deste composto. A disponibilidade da carnitina dietética depende da quantidade da amina que é consumida.
O principal papel fisiológico da L-carnitina é garantir o transporte de ácidos graxos de cadeia longa do citoplasma para o interior da mitocôndria, onde são oxidados.

Se a administração de Carnitina aumenta a oxidação de ácidos graxos no músculo, ela pode também retardar o uso de glicogênio muscular e assim retardar o desenvolvimento da fadiga.

Entretanto não está claro se a suplementação com L-carnitina resulta em uma significante mudança no conteúdo de carnitina muscular.

Mais recentemente, autores mostraram que a suplementação com L-Carnitina foi associada com menor dano tecidual e menor dor muscular subjetiva, após sessão de exercício.
Além disso, por ser uma substância produzida no organismo em condições normais e com boa tolerabilidade, a suplementação de L-carnitina tem sido estudada em função de possíveis efeitos antioxidantes.

Não há contra-indicações ao uso da L-Carnitina, pois ela não é uma substância tóxica. Em estudos não houve nenhum efeito adverso ou intoxicação nesses indivíduos. Embora alguns casos isolados de cefaléia, náuseas e desconforto gástrico tenham sido relatados.
Embora ainda não exista recomendação de ingestão diária, a maior parte dos estudos em humanos utilizam doses entre 2 e 6g/dia de carnitina por períodos de dez dias a dez semanas, além de administrações agudas, sendo que as doses orais usualmente suplementadas variam entre 500 e 2000mg/dia.


Mesmo sendo bastante divulgada como um tipo de “emagrecedor” existem literaturas que contradizem que a suplementação de L-carnitina para efeitos de melhora no desempenho durante treinos aeróbios como redução de gordura. São necessários mais estudos para melhor compreensão dos efeitos da L-carnitina no exercício.


Postato por Bruno Garbini e Danielle Loverri


Fontes consultadas


COELHO, C. F; MOTA, J. F; BRAGANÇA, E; BURINI, R. C. -  Aplicações clínicas da suplementação de L-carnitina. Revista de Nutrição, Campinas, 18(5):651-659, set./out., 2005 Revista de Nutrição.


SILVÉRIO, R; CAPERUTO, E.C; SEELAENDER, M; - L-carnitina: além do metabolismo de lipídeos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2009, 8 (1): 135-145.

ANDRADE,P. M. M;RIBEIRO, B. G;CARMO, M. G. T. - Papel dos lipídios no metabolismo durante o esforço. - metabólica - abril/junho 2006;8(2).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Glúten, uma atenção especial


A Doença Celíaca

É uma intolerância permanente ao glúten, que se manifesta em algumas pessoas, crianças ou adultos, com predisposição genética. Ocorre uma grave alteração no intestino delgado que impede a absorção dos alimentos.
A Doença Celíaca geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e o terceiro ano de vida (Na introdução de alimentação à base de papinhas engrossadas com cereais proibidos, com bolachas, pão, sopinhas de macarrão...), mas pode surgir em qualquer idade, inclusive no adulto.

Os sintomas mais comuns são diarréia, emagrecimento e parada do crescimento, mas em algumas crianças podem ocorrer vômitos, anemia que não cura com tratamento, ou até mesmo "prisão de ventre", sempre associados à baixa estatura. A criança fica irritada, sem apetite, com o abdome distendido e bastante emagrecida, com sobras de pele, principalmente nas nádegas. O adolescente costuma ter pouco ou nenhum sintoma.


O que é o glúten ?

É a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte (sub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não consumíveis.
                                                                                                         

Entenda o que acontece com o intestino das pessoas com doença celíaca e porque provoca tantos males

1) As paredes internas do intestino delgado possuem vilosidades que são como "braços", responsáveis pela absorção de macro nutrientes como proteínas e carboidratos, e micro nutrientes, como vitaminas, ferro, cálcio, entre outros.

2) Quando uma pessoa com doença celíaca ingere alimentos com glúten, essa proteína, ao chegar no intestino, estimula a produção excessiva de linfócitos intraepteliais, que são anticorpos contra o glúten, principalmente os de tipo IgA.

3) Os anticorpos atuam sobre as vilosidades internas do intestino, que se atrofiam e vão deixando de desempenhar a sua função de captar os macro e micro nutrientes.

4) Os nutrientes são eliminados com as fezes. Assim, não caem na corrente sanguínea e não chegam onde deveria chegar, provocando deficiências nutricionais graves.

  
O que é dermatite herpetiforme ?

Pode ser considerada uma variante da Doença Celíaca, onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas apresentando também intolerância permanente ao glúten.
A Dermatite Herpetiforme , ou doença de Duhring-Brocq, é uma doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira.
Os pacientes com Dermatite Herpetiforme podem apresentar sinais ou sintomas da Doença Celíaca ou não.Uma dieta sem glúten pode ajudar a controlar a presença de erupções cutâneas presentes na Dermatite Herpetiforme.


Como se trata a doença celíaca?

Infelizmente o único tratamento é a dieta, pelo resto da vida.O glúten não pode ser mais consumido pelo paciente, criança ou adulto. Qualquer quantidade é prejudicial, mesmo que seja "um pedacinho" de pão.
Quando se inicia a dieta isenta de glúten a melhora é rapidamente notada. Em poucas semanas ou dias, aumenta o apetite da criança, pára a diarréia e ela engorda e muda o humor. A aceleração do crescimento é mais lenta e só se nota após 2 ou 3 meses. O intestino se recupera completamente.

Se o tratamento não for seguido a criança poderá apresentar graves crises de diarréia (que podem levar a morte) crescimento deficiente, anemia, atraso na puberdade, alterações dentárias e, na idade adulta , esterilidade e risco grande de desenvolver câncer no intestino.

Na prática o tratamento encontra algumas dificuldade para ser executado, pois familiares e pacientes poucas vezes se conscientizam do risco que o pão, bolacha, macarrão, etc. (enfim, tudo que vem do trigo, aveia, cevada e centeio) pode acarretar, oferecendo ocasionalmente tais alimentos aos pacientes, impedindo ou retardando a cura.

Além disso, a forte pressão da propaganda de alimentos industrializados leva a consumir tais produtos, cujos rótulos nem sempre contém a composição ou esta não é clara, embora a Lei 8543 de 23 de dezembro de 1992 determine a impressão de advertência em rótulos e embalagens de todos os alimentos industrializados que contém glúten.


O que o Celíaco pode comer:

cereais: milho, arroz.

farinhas: arroz, mandioca, milho, fubá, fécula de batata, fécula de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo.
 
gorduras: gordura vegetal, óleos, margarinas.

laticínios: leite, manteiga, queijos, derivados.

carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

hortaliças e leguminosas: folhosas, legumes, tubérculos (feijão, cará, inhame, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, batata, mandioca.

frutas: todas, ao natural e sucos.



Atenção:

Qualquer quantidade de Glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;

Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante, se persistir a dúvida, não consuma;Procure um médico ou nutricionista para mais informações e orientações.


Postado por Bruno Garbini e Danielle Loverri

Fontes consultadas:




Leite: A, B, C, UHT... qual a diferença?


O leite é um alimento nutritivo, constituído de água, lactose, gordura, proteínas e minerais. É considerado um dos alimentos mais completos, rico em cálcio, fósforo, magnésio, vitaminas B12, A e D. Além disso, possui ainda zinco e selênio, outros dois minerais importantes e é a principal fonte de cálcio da dieta, pois além de ser rico no nutriente, ele é melhor absorvido pelo organismo quando comparado com o cálcio proveniente dos vegetais. 

Em relação aos aminoácidos, o leite possui todos os essenciais (aqueles que o nosso organismo não produz) e a sua proteína é de alta digestibilidade, ou seja, é rapidamente absorvida pelo organismo e metabolizada. 

Porém, na hora de escolher o leite, as opções encontradas nas prateleiras são diversas e nem sempre se sabe qual a diferença entre os leites disponíveis. 

Ao ser extraído da vaca sadia, o leite é quase isento de micro-organismos, mas todo o processo pelo qual ele passa para ser extraído e transportado (ordenha, contato com utensílios, etc) pode contaminá-lo e, se consumido, transmitir doenças. Assim, a legislação brasileira proíbe a comercialização de leite para consumo humano que não tenha passado pelo processo de pasteurização. A pasteurização consiste em um processo térmico com o objetivo de eliminar bactérias patogênicas presentes no leite, onde o mesmo é submetido a temperaturas de 72 a 75 ºC durante 15 a 20s, seguido por resfriamento imediato a 4 ºC . 

Primeiramente, os leites podem ser diferenciados em gordura: o integral possui mínimo de 3%, o semi-desnatado varia de 2,9 a 0,6% dependendo do fabricante e o desnatado que deve ter no máximo 0,5%. 

Além disso, os leites pasteurizados podem ser classificados em A, B e C, de acordo com a legislação: 

Leite tipo A: deve ser produzido, beneficiado e envazado em Granjas Leiteiras. A ordenha deve ser mecânica em circuito fechado e a pasteurização deve ocorrer imediatamente após a ordenha, na própria Granja; 

Leite tipo B: produzido em propriedade rural (estábulo leiteiro), onde a ordenha deve ser mecânica (quando não há dependência própria só para a ordenha). Após a ordenha, o leite pode permanecer refrigerado por até 48h na propriedade, pois deve ser transportado para a indústria onde sofrerá o tratamento térmico adequado; 

Leite tipo C: produzido em qualquer tipo de propriedade (fazenda leiteira), a ordenha pode ser manual ou mecânica. Após a ordenha, o leite não sofre nenhum tipo de tratamento térmico e, assim, deve ser transportado em vasilhame adequado até as 10h da manhã para a indústria, onde sofrerá os tratamentos adequados. 

E o Leite Longa Vida? Ele passa por um processo térmico diferente da pasteurização, esse processo é chamado de “ultra high temperature” (ultra alta temperatura) e é daí que vem a sigla UHT encontrada nos rótulos. O leite é submetido a uma temperatura de 130 a 150 ºC por 2 a 4 segundos, é imediatamente resfriado a 32 ºC e envasado assepticamente, permitindo maior controle sobre o crescimento bacteriano, por isso ele dura mais tempo e pode ficar em temperatura ambiente enquanto fechado. 

Apesar de passar por processos térmicos, os leites pasteurizados e UHT não tem perdas nutricionais significativas, segundo a FAO. Esses processos garantem a segurança do leite quanto à contaminação, assim não é necessário fervê-lo antes de consumi-lo, pois isso só irá contribuir para a perda de nutrientes. 

Postado por: Marcelle Comenale 

Fontes consultadas: 

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Instrução Normativa n º 51 de 18/09/2002. Disponível em: http://portal.mda.gov.br/o/776834