Com o aumento da conscientização sobre alergias
alimentares e intolerâncias, é importante que as empresas e a indústria de
alimentos se adaptem para atender às demandas dos diferentes públicos. A
manipulação de alimentos alergênicos requer cuidados especiais, pois as reações
alérgicas podem ter consequências graves para os indivíduos afetados.
Para se preparar para esse nicho de mercado e
atender a todos os tipos de consumidores, é essencial entender as reações
alérgicas, como elas se manifestam e os possíveis efeitos para a saúde. As
empresas devem investir em treinamento e capacitação da equipe, garantindo a
correta manipulação e rotulagem dos alimentos alergênicos.
Além disso, é importante estar atualizado sobre as
regulamentações e normas de segurança alimentar relacionadas às alergias,
garantindo a conformidade com as legislações vigentes. Isso envolve a
identificação e declaração correta dos alérgenos presentes nos produtos, bem
como a implementação de práticas de higiene e controle de qualidade.
A comunicação clara e transparente com os
consumidores também é fundamental. As empresas devem fornecer informações
precisas sobre os ingredientes utilizados, destacando a presença de alérgenos e
oferecendo alternativas para pessoas com restrições alimentares.
Ao se preparar adequadamente para atender às
necessidades dos consumidores com alergias alimentares e intolerâncias, as
empresas podem se destacar no mercado, ganhar a confiança dos clientes e
promover uma alimentação mais segura e inclusiva.
O que é alergia alimentar ?
As alergias alimentares podem ser desencadeadas por
diversos alimentos, e cada indivíduo pode ter sensibilidade diferente a
determinados ingredientes. No entanto, alguns alimentos são mais comumente
associados a reações alérgicas. Os principais alimentos que podem causar
alergias alimentares são:
Leite de vaca: a alergia ao leite é uma das mais
comuns em crianças, mas também pode afetar adultos. A proteína do leite de vaca
pode desencadear reações alérgicas.
Ovos: as alergias a ovos são frequentes em
crianças, principalmente à clara do ovo. No entanto, algumas pessoas podem ter
alergia à gema ou a ambos.
Amendoim: o amendoim é um alimento alergênico
bastante comum e pode causar reações graves, incluindo anafilaxia.
Frutos do mar: camarão, lagosta, caranguejo e
outros frutos do mar podem causar alergias em algumas pessoas.
Peixes: alergias a peixes, como salmão, atum e
bacalhau, também são relativamente comuns.
Soja: a alergia à soja pode ocorrer em pessoas de
diferentes faixas etárias. É importante observar a presença de soja em
alimentos processados.
Trigo: a alergia ao trigo pode ser uma reação ao
glúten ou a outras proteínas presentes no grão.
Frutas cítricas: embora menos comum, algumas
pessoas podem apresentar alergia a frutas cítricas como laranja, limão e
tangerina.
Nozes: amêndoas, castanhas, pistaches e outras
nozes podem causar alergias graves.
Sementes de gergelim: algumas pessoas podem ser alérgicas às sementes de gergelim e produtos que as contenham.
É importante ressaltar que cada pessoa é única e
pode ter diferentes sensibilidades e alergias. Caso você suspeite de alguma
alergia alimentar, é fundamental consultar um médico ou um especialista em
alergias para realizar exames e obter um diagnóstico preciso.
A legislação brasileira também exige a declaração específica dos principais alimentos que causam alergias alimentares, em caixa alta, negrito, cor contrastante com o fundo do rótulo e altura mínima de 2 mm. Essa declaração deve estar imediatamente após ou abaixo da lista de ingredientes. Nos casos em que não é possível garantir a ausência de contaminação cruzada por alérgenos alimentares, deve ser incluída a declaração "Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)".
É importante que as empresas estejam atentas aos ingredientes
alergênicos, manipulem os alimentos de forma correta e sigam as normas de
rotulagem para atender a diversos públicos de maneira adequada e cuidadosa.
referencia:https://www.rgnutri.com.br/2019/02/19/confira-quais-sao-os-alimentos-que-mais-causam-alergia-alimentar/
escrito pelas estagiarias: Juliana Freitas e Livia Furtado
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