Nicotiana tabacum é o nome científico do tabaco,
cujas folhas secas são utilizadas para a fabricação de cigarro. O hábito de fumar causa milhões de mortes em
todo o mundo anualmente, sendo responsável por altas taxas de mortalidade
e morbidade. Essa relação ocorre porque o tabagismo se tornou um
grande fator de risco para outras doenças.
Esse hábito pode trazer diversos
malefícios à saúde, como: desenvolvimento de doenças cardiovasculares (hipertensão
arterial, acidente vascular cerebral, infarto, trombose e taquicardia),
problemas no sistema respiratório (rinite, bronquite, sinusite, asma, enfisema
pulmonar e produção de muco), impotência sexual nos homens, vários tipos de
câncer (boca, laringe, esôfago, pâncreas, pulmão, próstata, útero, bexiga e
rins), úlceras no aparelho digestivo, incidência de Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica (DPOC), alterações do perfil lipídico (principalmente a redução do
HDL-colesterol), osteoporose, mudanças de humor e alteração do sistema imune da
pessoa (tornando-a mais vulnerável a doenças infecciosas).
Os fumantes relatam que perdem peso ao iniciar o vício, e
posteriormente ganham peso quando decidem parar de fumar. A perda de peso
ocorre porque a nicotina age no cérebro da pessoa inibindo o apetite, e por
isso o fumante come menos. Já o ganho de peso está mais relacionado com as
mudanças psicológicas sofridas ao cessar o contato do organismo com a nicotina.
Os fumantes ficam mais ansiosos e estressados, e tentam compensar esses
sintomas com o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e açúcar.
Estudos demonstram que mães as quais fumam durante a
gestação podem gerar crianças com alterações neurológicas, redução do perímetro
cefálico, baixo peso e baixa estatura, além de trazer riscos à mãe e
aborto espontâneo. Outras pesquisas relacionaram baixa presença de alguns
nutrientes (ácido fólico, vitaminas A, C e B12) na circulação sanguínea de
fumantes passivos, especialmente de crianças que têm pais ou responsáveis
fumantes, devido ao estresse oxidativo provocado pela exposição diária à
nicotina.
Uma alimentação variada e equilibrada, aliada a prática
de atividade física, podem ajudar o ex-fumante a controlar os sintomas nas
crises de abstinência e também melhorar a qualidade de vida. Para orientações
espefícificas, é importante procurar um profissional nutricionista.
Postado por Daniela Alvarenga e Elineides Silva
Referências:
Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer.
Incidência de câncer no Brasil [monografia na Internet]. Rio de Janeiro: Inca
[acessado em 2011, para informações de 2005]. Disponível em:www.inca.gov.br/estimativa/2005/
Hardman AE. Atividade Física e Risco de Câncer. Proceedings
of the Nutrition Society 2001, 60:107-113.
Stein R, Ribeiro JP. Atividade física e Saúde. Em:
Duncan BB, et al. Medicina ambulatorial. São Paulo: Artes Médica,
2004. Cap. 53. p.508-515.
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