sábado, 30 de novembro de 2024

SUPLEMENTAÇÃO DE NITRATO PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS.






Você conhece os benefícios da suplementação de nitrato para sua performance esportiva!

O Nitrato, presente em alimentos como a beterraba, pode garantir diversos benefícios ao atleta, 

quando utilizado de maneira correta!


PRA QUE SERVE O NITRATO ?

Benefícios:  

- Vasodilatação- regulação  da pressão e fluxo sanguíneo;

-  Contração muscular e desempenho do exercício;

- Melhora da saúde cardiovascular.

Suplementação 

Indicações:

- Exercícios de alta intensidade ( corrida, ciclismo, natação..)

- Em treinamento feito em condições de hipoxía;

- Exercícios de alta intensidade e curta duração.

Posologia

consumir 2-3h antes do treino:

- 350-600mg de nitrato

- 10mg/kg  

- 500mg de suco de beterraba ( 3-6 beterrabas)

VOCÊ SABIA?

Uma das recomendações para suplementação de nitrato é evitar uso de enxaguante bocal ou goma de mascar porque podem atrapalhar na eficácia do nitrato. Isso acontece, pois a redução do No para nitrito é regulado por bactérias anaeróbicas na cavidade oral, e o uso dessas substâncias orais podem afetar no microbioma oral.

PERFORMACE ESPORTIVA 

De maneira geral, por conta do seu efeito vasodilatador, ocorre aumento do fluxo sanguíneo 

para as fibras musculares. Dessa forma, levando mais oxigênio e nutrientes até ás mitocôndrias,

assim as células vão gerar mais energia para dar respostas ao exercício físico.



Referências:

DOI: 10.3390/ijerph191912021

DOI: 10.3390/nu12082227

Estagiária: Rose Danieli Contente

O Papel dos Alimentos Funcionais na Recuperação Muscular de Atletas

 


O exercício físico intenso promove adaptações fisiológicas e bioquímicas no organismo, mas também pode causar danos musculares devido ao estresse mecânico e metabólico. Esses danos, caracterizados por inflamação, perda de força e redução da amplitude de movimento, ocorrem principalmente quando o corpo não recebe descanso ou nutrição adequada. Sem uma recuperação eficiente, os atletas podem desenvolver problemas como a síndrome do overtraining, que compromete o desempenho e aumenta o risco de lesões.

A nutrição desempenha um papel essencial na recuperação muscular, fornecendo os nutrientes necessários para reparar os tecidos danificados e restaurar as reservas de energia. Alimentos funcionais, conhecidos por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e metabólicas, são especialmente importantes nesse processo. Esses alimentos vão além da nutrição básica, oferecendo benefícios específicos para a saúde e o desempenho esportivo.

Entre os alimentos funcionais destacados estão os ricos em carboidratos, como arroz integral, batata-doce e frutas, que reabastecem o glicogênio muscular e previnem a fadiga. As fontes de proteínas, como ovos, peixes e leguminosas, são indispensáveis para a regeneração e o crescimento muscular. Alimentos ricos em ômega-3, como salmão, chia e nozes, ajudam a reduzir a inflamação e a dor muscular após o exercício. Polifenóis, encontrados em frutas vermelhas, chá-verde e cúrcuma, têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que minimizam os danos musculares. Vitaminas e minerais, como a vitamina C (presente em frutas cítricas) e o magnésio (encontrado em sementes e folhas verdes), também são cruciais para a recuperação e prevenção de cãibras. Além da alimentação, a hidratação adequada é fundamental. Bebidas como água de coco e sucos ricos em antioxidantes, como o de beterraba, ajudam a repor eletrólitos e melhoram a circulação, otimizando a recuperação muscular.

A suplementação pode ser necessária em atletas que realizam treinos intensos e frequentes. Suplementos como arginina, polifenóis específicos (exemplo: suco de cereja azeda) e ômega-3 têm eficácia comprovada na redução de dores e na aceleração da regeneração muscular. No entanto, a necessidade de suplementação varia conforme a modalidade esportiva, intensidade do treino e condições individuais, sendo indispensável o acompanhamento de um nutricionista para personalizar as estratégias nutricionais.

Assim, a combinação de alimentos funcionais, hidratação e, quando necessário, suplementação, é essencial para otimizar a recuperação muscular, melhorar o desempenho esportivo e prevenir lesões. Uma abordagem nutricional bem planejada não apenas acelera a regeneração, mas também contribui para o bem-estar geral e a longevidade no esporte.

Referências: https://www.grupounibra.com/repositorio/NUTRI/2022/o-papel-dos-alimentos-funcionais-na-recuperacao-dos-atletas-apos-o-treinamento119.pdf

Estagiária: Laila Victória Santos 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA CORREDORES







Que a corrida se tornou um esporte muito famoso e praticada nos últimos anos todos já sabem, mas será que todos sabem as necessidades nutricionais de cada um?
 A corrida é um esporte que exige uma atenção de acordo como o esforço feito,seja dos 5km ou até os 42km. por isso, é necessário que cada indivíduo possua um acompanhamento nutricional baseado em seu ritmo de treino.
     
O QUE COMER  EM CADA MOMENTO ?
pré-treino

- Alimentos ricos em carboidratos, com baixa concentração de gordura e moderados em proteínas e fibras . 
(pode variar de acordo com o horário e necessidades)

Intra- treino 
- O principal nutriente a ser ingerido é o carboidrato, com o foco no aumento da resistência e energia, além do retardo da fadiga.
obs: sua reposição é recomendada para treinos com mais de lh

Pós- treino
Alimentos que componham uma refeição completa, visando a recuperação muscular e a reposição de energia gasta no treino. 

 DISTANCIA X PREPARO 
 
5km

- Manter o mesmo pré e pós-treino que esta acostumado 
- refeição pré-treino rica em carboidrato 
- Hidratação 

10km

- Recomendação de suplementação de 30g de CHO por hora de treino.
- Sem necessidade de aumentar o consumo de CHO nos dias anteriores.
                                         
 21km - 42km

- Aumento do consumo de CHO nos dias que antecedem a prova ( 7-2g CHO/kg/dia)
- Consumo de 1 a 4g de CHO/dia cerca de 1 a 4 horas antes da prova.
- Para a recuperação, cerca de 1,2g de CHO/kg para a reposição da reserva energética, juntamente com uma refeição balanceada e completa.
 
DICAS DE SUPLEMENTOS 
(A suplementação se torna importante no asseguramento da performance e desempenho durante a corrida )
 
 Carboidratos: 
- principal combustível do corredor.
- durante a após , preze por carboidratos de alto índice glicêmico. 

Cafeína:
- Reduz a percepção de fadiga , por um longo período.
- dosagem deve ser individualizada 

Whey protein 
- Recuperação muscular.
- Praticidade no dia a dia 

Isotônico
- Reposição de eletrolitos.
- Reidratação



Referências :
DOI: 10.1249/MSS.0000000000001162.PMID:26891166.

Estagiária: Rose Danieli Contente.

O Impacto dos Alimentos Processados na Saúde

 


O Impacto dos Alimentos Processados na Saúde

Os alimentos processados e ultraprocessados vem se tornando parte central da dieta moderna, principalmente devido a facilidade do preparo e ao marketing massivo em cima desses produtos que são consumidos em grande escala nos ambientes urbanos. Esses alimentos são recheados de açúcar refinado, gordura trans, sódio, aditivos químicos e diversos outros fatores extremamente prejudiciais para a saúde, apesar de serem práticos e saborosos esses alimentos podem contribuir para o aumento de doenças crônicas como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão.

O grande problema desses alimentos está em sua composição nutricional, os alimentos são desprovidos de nutrientes essenciais como fibras, vitaminas e minerais, que são elementos primordiais para o bom funcionamento do corpo. Além disso o processo industrial em cima desses alimentos faz com que os mesmos percam suas propriedades nutricionais originais gerando dessa forma deficiências nutricionais em quem os consome com frequência prejudicando a saúde como um todo.

O ganho de peso excessivo e o risco elevado de doenças cardíacas está ligado a ingestão de ultraprocessados. O excesso de sódio contribui para o aumento da pressão arterial e acúmulo de gordura nas artérias, os açúcares podem causar picos de glicose no sangue gerando uma resistência a insulina que é um dos principais fatores de risco para diabetes tipo 2.

Para quem quer quebrar o ciclo e melhorar a saúde a mudança começa a partir de uma escolha consciente. Optar por alimentos frescos e minimamente processados como vegetais, legumes, frutas, grãos, proteínas magras etc. proporciona um controle de qualidade da alimentação tornando-a mais saudável, assim melhorando a qualidade de vida e prevenindo de doenças relacionadas a alimentação desequilibrada.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://doity.com.br/anais/v-semana-academica/trabalho/232489#:~:text=Doen%C3%A7as%20est%C3%A3o%20associadas%20ao%20consumo,ao%20aparecimento%20da%20s%C3%ADndrome%20metab%C3%B3lica.
https://jornal.usp.br/atualidades/consumo-de-ultraprocessados-tem-serios-impactos-na-saude-confirma-estudo/
https://www.scielo.br/j/csp/a/57BygZjXKGrzqFTTSWPh8CC/

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Nutrição para Saúde Intestinal: O Papel da Fibra, Probióticos e Prebióticos


A saúde intestinal desempenha um papel crucial no bem-estar geral do organismo. O intestino não é apenas responsável pela digestão e absorção de nutrientes, mas também desempenha funções importantes no sistema imunológico, na regulação do metabolismo e até mesmo na saúde mental. Manter um equilíbrio saudável no microbioma intestinal, é essencial para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. 

Fibra alimentar: 

A fibra alimentar é fundamental para a saúde intestinal, pois ajuda a regular o trânsito intestinal, prevenindo problemas como constipação. Além disso, ela serve como alimento para as bactérias benéficas presentes no intestino, estimulando seu crescimento e atividade. Esse tipo de fibra é conhecido como prebiótico.

Os alimentos ricos em fibras incluem:
Cereais integrais: aveia, arroz integral, quinoa.
Leguminosas: feijão, lentilha, grão-de-bico.
Frutas e verduras: maçã, banana, brócolis, cenoura.

A recomendação diária de fibra para um adulto é de aproximadamente 25 a 38 gramas. Para garantir os benefícios, é importante aumentar o consumo gradualmente e manter uma boa hidratação.

Probióticos: 

Probióticos são micro-organismos vivos, como bactérias e leveduras, que trazem benefícios à saúde quando consumidos em quantidades adequadas. Eles ajudam a equilibrar a microbiota intestinal, combatendo bactérias nocivas e melhorando o funcionamento do intestino.

Fontes de probióticos incluem:
Iogurte natural e kefir.
Alimentos fermentados: chucrute, kimchi, kombucha.
Suplementos probióticos, quando prescritos por um profissional de saúde.

O consumo regular de probióticos pode ajudar a prevenir e tratar condições como diarreia, síndrome do intestino irritável e até alergias alimentares.

Prebióticos: 

Os prebióticos são compostos alimentares que servem de combustível para os probióticos, promovendo o crescimento das bactérias benéficas. Eles são encontrados em alimentos ricos em certos tipos de fibras e carboidratos não digeríveis.

Fontes de prebióticos:
Alho e cebola.
Aspargos e alcachofras.
Banana verde.
Raiz de chicória e farinha de trigo integral.

O consumo de prebióticos em combinação com probióticos é conhecido como simbiótico, pois potencializa os benefícios para a microbiota intestinal.

A conexão intestino-cérebro

A saúde intestinal também influencia o sistema nervoso. Estudos mostram que o equilíbrio da microbiota pode impactar positivamente a saúde mental, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Isso ocorre devido à produção de substâncias como a serotonina, um neurotransmissor essencial produzido em grande parte no intestino.

Uma alimentação equilibrada, rica em fibras, probióticos e prebióticos, é essencial para manter a saúde intestinal. Além disso, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar e gorduras saturadas também contribui para um microbioma mais saudável.

Estagiária: Amanda Forni

Referência Bibliográfica: 
  • https://www.mayoclinichealthsystem.org/hometown-health/speaking-of-health/good-bacteria-for-your-gut
  • https://health.clevelandclinic.org/what-are-prebiotics
  • https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/probiotics-and-prebiotics
  • https://essentia.com.br/conteudos/probioticos/

Benefícios da Linhaça


A linhaça, conhecida como a semente do linho, é amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde devido à sua composição nutricional rica em fibras, ômega 3, ômega 6, vitaminas e minerais. Esses nutrientes desempenham papéis importantes na regulação das funções corporais, prevenção de doenças e manutenção do bem-estar geral. É uma fonte natural de fibras, particularmente as insolúveis, que aumentam o volume das fezes e estimulam os movimentos intestinais, sendo eficaz no combate à prisão de ventre. Além disso, possui ômega 3, um ácido graxo com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que contribuem para a saúde cardiovascular e cerebral. A linhaça também contém vitamina E, um antioxidante que protege as células contra danos, e minerais como magnésio, cálcio e fósforo, essenciais para ossos saudáveis.

Existem dois tipos de linhaça: a dourada e a marrom. Ambas possuem um sabor suave e podem ser incorporadas facilmente à alimentação diária. São versáteis e podem ser adicionadas a iogurtes, saladas, sucos, pães, bolos e outras receitas, enriquecendo os pratos com nutrientes essenciais.

O consumo regular da linhaça traz inúmeros benefícios para a saúde:

Combate à prisão de ventre: As fibras insolúveis estimulam o funcionamento intestinal, promovendo a eliminação eficiente das fezes.

Proteção da saúde ocular: Compostos como luteína e zeaxantina ajudam a proteger a retina contra os raios ultravioletas e a luz azul, prevenindo doenças como catarata.

Controle da glicemia: As fibras desaceleram a absorção de açúcar no sangue, contribuindo para o controle da glicose e prevenção da resistência à insulina.

Redução do colesterol: A linhaça ajuda a reduzir a absorção de gorduras e a produção de colesterol no fígado, diminuindo os níveis de colesterol total e triglicerídeos.

Apoio à perda de peso: Rica em fibras, prolonga a saciedade, reduzindo a ingestão calórica e auxiliando no controle do peso.

Prevenção de doenças cardiovasculares: Nutrientes como ômega 3, vitamina E e selênio promovem a saúde das artérias e previnem condições como hipertensão e aterosclerose.

Prevenção do câncer: A linhaça contribui para o equilíbrio da flora intestinal e combate os radicais livres, reduzindo o risco de câncer, especialmente no intestino.

Fortalecimento dos ossos: Minerais como cálcio e magnésio, aliados ao potássio, ajudam na manutenção óssea e prevenção da osteoporose.

Saúde cerebral: O ômega 3 melhora a função neural, prevenindo problemas como perda de memória e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Bem-estar emocional: O triptofano presente na linhaça estimula a produção de serotonina, promovendo melhor humor e combatendo ansiedade e depressão.

Referencias: CEH, Barbara  et al;. Impact of linseed variety, location and production year on seed yield, oil content and its composition. Agronomy, v. 10, n. 11, p. 1770, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.3390/agronomy10111770. Acesso em 26 nov. 2024.

TUA SAÚDE. Benefícios da semente de linhaça. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/beneficios-da-semente-de-linhaca/>. Acesso em 26 nov. 2024.

Estagiária: Laila Victória Santos 

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Hormônios, Metabolismo e Alimentação






Metabolismo 

A regulação do metabolismo de todo o corpo envolve uma atividade integrada de múltiplos tecidos metabolicamente ativos, incluindo o TGI, pâncreas, tecido adiposo, figado e sistema nervoso central (SNC)

A homesostase energética é regulada principalmente por uma relação de fome/saciedade e gasto energético.

Dentre os principais hormônios envolvidos nesta relação, tem-se: Grelina; Leptina; GLP-1; PYY; CCK; Insulina; Glucagon; Cortisol. 

 Grelina ('' hormônios da fome'')

hormônio orexígeno produzido pelas células enteroendócrinas durante o período de jejum.

Ativa o Neuropeptídeo Y e AgRP, produzidos pelo núcleo arqueado e como ação no hipotálamo.

A ativação destes neuropeptídeos gera a sensação de fome, consequentemente a busca por alimento.

Principais funções:

- Estimula a sensação da fome;

- Estimula a motilidade gástrica;

- Acelera o esvaziamento gástrico;

- Aumenta a produção de glicose hepática no jejum.

Leptina ( hormônio da saciedade)

Hormônio anorexígeno produzido principalmente pelo tecido adiposo branco.

Ativa os neurônios anorexígenos POMC e CART no hipotálamo, suprimindo o Neuropeptídeo Y e AgRP e, consequentemente, induzindo a saciedade.

Principais funções:

- Estimula a saciedade;

- Suprime hormônios orexígenos;

- Atua na sensação de recompensa;

- Atua no escurecimento do tecido adiposo;

 PYY E CCK

Ambos são hormônio anorexígenos, relacionados á sensação de saciedade, secretado pelas células enteroendócrinas.

suprimem AgRP e NPY pós-prandial e estimulam POMC E CART.

CCK:

- Inibe o esvaziamento gástrico mediando o relaxamento via reflexo vago-vagal.

- Atua na contração de vesícula biliar e secreção pancreática exócrina.

  PYY: Inibe a motilidade intestinal distal.

GLP-1 ( Peptídeo-1 semelhante ao glucagon)

Hormônio anorexígeno, relacionado á sensação de saciedade, secretado pelas  células enteroendócrinas.

sua liberação pós prandial reduz a produção hepática de glicose.

Principais funções:

- Retarda o esvaziamento gástrico 

- Suprime a motilidade do intestino delgado;

- Estimula a secreção da insulina; 

- Melhora sensibilidade á insulina.

Insulina e Glucagon ( Peptídeos de ação contrarregulatória)

A insulina é secretada pelas células a pancreáticas na presença de glicose.

já o glucagon é secretado pelas células a pancreáticas na ausência de glicose, afim de estimular a glicogenólise.

Principais funções:

Insulina:

- Aumenta a captação de glicose pó-prandial;

- Inibe glicogenólise hepática;

- Aumenta a síntese e armazenamento de ácidos graxos;

Glucagon:

- Regula positivamente a produção hepática de glicose a partir de glicogenólise e gliconeogênese.

Cortisol (comumente relacionado ao estresse)

Secretado pela adrenal; responde ao estimulo da luz, tendo seu pico por volta das 8 as 9 da manhã. No caso de estresse ( físico, emocional, social, dentre outros), pode haver aumento da secreção de cortisol

As respostas fisiológicas ao estresse têm sido comumente relacionadas a alterações na ingestão alimentar, bem como consumo de álcool e fumo.

Nestes casos, há busca por alimentos altamente palatáveis e calóricos, podendo levar à um microambiente inflamatório, obesidade  e outras DCNTs e, consequentemente desequilíbrio metabólico.

A alimentação e o equilíbrio energético são reguladores por uma série de hormônios e estímulos  no organismo. Normalmente, dependentes de feedback, positivos ou negativos.   



Referências:

DOI: 10.1530/JOE-19.0399

DOI: 10.1016/j.ecl.2016.04.012

DOI: 10.1016/j.tem2017.03.003

DOI: 10.1016/j.nut2007.08.008

Estagiária :

Rose Danieli Contente

O Papel das Fibras na Digestão e na Saúde Intestinal

 


O Papel das Fibras na Digestão e na Saúde Intestinal

As fibras alimentares desempenham um papel crucial na manutenção da saúde digestiva, são componentes de origem vegetal que o corpo não consegue digerir porém tem um impacto positivo em várias funções do sistema gastrointestinal. Existem dois tipos principais de fibras, as solúveis que são encontradas em alimentos como aveia, maçãs e feijão, formam um gel viscoso no intestino que ajuda a reduzir o colesterol e regular os níveis de açúcar no sangue. O outro tipo são as insolúveis que estão presentes em alimentos como grãos integrais e vegetais de folhas verdes, elas ajudam a aumentar o volume das fezes e promovem a regularidade intestinal.

Incluir uma boa quantidade de fibras na alimentação diária pode prevenir diversos problemas digestivos como prisão de ventre e síndrome do intestino irritável. A fibra insolúvel aumenta o trânsito intestinal e facilita a eliminação das fezes prevenindo constipação, já a solúvel pode ajudar a aliviar a diarreia pois absorve o excesso de água no intestino. Dessa forma fica claro que as fibras não só ajudam na regularidade intestinal, mas também no equilíbrio do funcionamento do intestino promovendo um ambiente saudável no sistema.

As fibras atuam como prebióticos, alimentando bactérias benéficas ao intestino promovendo um ecossistema intestinal saudável, esse equilíbrio microbiano é essencial para a digestão eficiente e para a proteção contra patógenos, inflamações e outras condições relacionadas à saúde intestinal, portanto a presença adequada de fibras pode ajudar a prevenir doenças intestinais.

Além de seus benefícios digestivos as fibras tem um impacto positivo na saúde geral, elas ajudam a controlar o peso através do aumento da sensação de saciedade, auxiliam no controle de níveis de colesterol e glicose no sangue, contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 etc. Por conta disso uma dieta rica em fibras é essencial não apenas para a saúde intestinal mas também para o bem-estar geral e prevenção de diversas doenças crônicas.


Estagiário: Vinícius Aquino Ortiz

Referências:

https://www.agricultura.sp.gov.br/pt/web/cosali/w/a-import%C3%A2ncia-das-fibras-na-alimenta%C3%A7%C3%A3o#:~:text=Elas%20auxiliam%2C%20principalmente%2C%20na%20sa%C3%BAde,da%20glicemia%20e%20do%20colesterol.

https://www.esadi.com.br/blog/por-que-as-fibras-alimentares-fazem-bem-a-digestao/

https://www.scielo.br/j/abem/a/PZdwfM5xZKG8BmB9YH59crf/


sábado, 23 de novembro de 2024

Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer  é uma doença neurodegenerativa progressiva, considerada a forma mais comum de demência. Ela se caracteriza pela deterioração da memória, do raciocínio e de outras funções cognitivas, além de alterações comportamentais e neuropsiquiátricas que afetam a autonomia do indivíduo e sua qualidade de vida. A DA é causada pelo acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro, como a beta-amiloide e a tau, que prejudicam a comunicação entre os neurônios e levam à morte celular.
A evolução da doença pode ser dividida em quatro estágios:
1. Estágio Inicial: Alterações leves na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais.
2. Estágio Moderado: Dificuldades para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, além de insônia e agitação.
3. Estágio Grave: Perda de autonomia, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva.
4. Estágio Terminal: Restrição ao leito, incapacidade de comunicação (mutismo), dificuldade para deglutir e infecções recorrentes.

Sinais e Sintomas
Os principais sintomas incluem:
- Esquecimento de eventos recentes;
- Repetição constante das mesmas perguntas;
- Dificuldade em acompanhar conversas ou resolver problemas;
- Perda de habilidades para executar tarefas habituais, como dirigir ou encontrar lugares conhecidos;
- Dificuldade para expressar ideias e sentimentos;
- Mudanças comportamentais, como irritabilidade, isolamento, agressividade e suspeição infundada.

Prevenção
Embora a DA não tenha cura, mudanças no estilo de vida podem ajudar a prevenir ou retardar seu aparecimento:
- Estimulação cerebral: Aprender algo novo, fazer leituras ou resolver palavras cruzadas para manter o cérebro ativo.
- Atividade física: Realizar exercícios regularmente, como caminhadas ou natação, por pelo menos 30 minutos, três a cinco vezes por semana.
- Alimentação saudável e balanceada: Consumir vegetais, frutas têm ótimos nutrientes para o cérebro, assim como peixes ricos em ômega-3 e gorduras naturais como abacate, azeite de oliva, nozes e castanhas.
- Controle de doenças crônicas: Monitorar o diabetes e a pressão arterial, que podem aumentar o risco de demência.
- Exposição ao sol ou suplementação de vitamina D: Estudos apontam que a deficiência dessa vitamina pode aumentar os riscos de Alzheimer em idosos.

Referencias: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer
https://bvsms.saude.gov.br/21-9-dia-mundial-da-doenca-de-alzheimer-e-dia-nacional-de-conscientizacao-da-doenca-de-alzheimer/

Estagiária: Laila Victória Santos 

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Sono na Manutenção da Massa Magra


 O sono tem um papel crucial no aumento e manutenção da massa magra, pois ele é um momento em que o corpo realiza processos essenciais para a recuperação muscular, o equilíbrio hormonal e a síntese proteica

Papel do Sono na Regeneração Muscular

Durante o estágio profundo do sono, o corpo entra em um estado de recuperação anabólica, crucial para o crescimento e manutenção da massa magra:

  • Síntese proteica aumentada: o corpo utiliza aminoácidos para reparar e construir fibras musculares danificadas durante o exercício;
  • Redução do catabolismo muscular: o sono inibe a liberação de cortisol, reduzindo a degradação muscular.
Hormônios Relacionados ao Sono e à Massa Magra 

O sono afeta diretamente os hormônios que regulam o equilíbrio entre a construção e a quebra muscular:

Hormônio do Crescimento (GH): 

  • Liberado em sua maior quantidade durante o sono profundo;
  • Estimula a síntese proteica e promove o crescimento muscular.
Testosterona:
  • Níveis mais altos estão associados a um sono de qualidade;
  • A testosterona é essencial para o aumento de massa muscular e força.
Cortisol:
  • Sono insuficiente eleva o cortisol, o que aumenta o catabolismo muscular.
Miostatina:
  • O sono de qualidade pode ajudar a reduzir a miostatina, uma proteína que limita o crescimento muscular.
Sono e Desempenho Físico

O sono é fundamental para a regeneração muscular e para a adaptação ao treinamento físico. Também diminui marcadores inflamatórios, favorecendo um ambiente propício para o crescimento muscular.

Consequências da Privação de Sono no Crescimento Muscular
  • Redução da síntese proteica: reduz a capacidade de construir novas fibras musculares;
  • Perda de massa magra: o aumento de cortisol associado á privação de sono pode levar á quebra muscular;
  • Diminuição de força de desempenho: o sono inadequado compromete o desempenho físico, afetando treinos e recuperação.
Recomendações e Higiene do Sono
  • Duração: 7 a 9 horas de sono por noite;
  • Qualidade do Sono: priorize um ambiente escuro, silencioso e confortável;
  • Rotina de Sono: dormir e acordar no mesmo horário ajuda a regular os ciclos hormônais;
  • Evitar Distúrbios: reduza o consumo de cafeína e álcool antes de dormir, e minimize a exposição a telas.

Estagiária: Amanda Forni

Referências Bibliográficas: 
  • https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0306987711001800?via%3Dihub
  • https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/sms.12703
  • chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://coral.ufsm.br/docsie/acolhimento/Higiene_do_sono.pdf

Benefícios do Consumo da Laranja

 


Benefícios do Consumo da Laranja

A laranja é uma das frutas mais consumidas no mundo, junto ao seu sabor refrescante ela traz consigo inúmeros benefícios para a saúde e nutrição do indivíduo. Rica em vitamina C ela desempenha um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico ajudando a prevenir doenças como resfriados e gripes, além de contribuir para a síntese de colágeno ajudando na saúde da pele, articulações e vasos sanguíneos.

Além da vitamina C a laranja também contém potássio que é muito importante para o controle da pressão arterial, função muscular e nervosa, prevenção de cãibras e melhora no desempenho físico. A combinação dos nutrientes presentes na laranja a tornam uma aliada poderosa na promoção da saúde cardiovascular promovendo uma circulação sanguínea mais saudável.

Outro benefício é o alto teor de fibras presente na laranja, essas fibras encontram-se na parte branca da fruta. As fibras solúveis como a pectina por exemplo ajudam a regular o trânsito intestinal, controlam níveis de colesterol, reduzem o LDL (colesterol ruim), promovem uma digestão saudável e previnem de problemas relacionados a constipação.

Os antioxidantes não ficam de fora, a fruta é rica neles e por conta disso ajuda a combater o estresse oxidativo, previnem o envelhecimento precoce das células, possuem efeitos anti-inflamatórios, reduzem o risco de doenças crônicas entre outros benefícios. Dessa forma fica claro que a inclusão regular da laranja na dieta promove uma melhora na qualidade de vida através da saúde de uma forma geral ajudando principalmente na imunidade.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://www.ecycle.com.br/laranja/
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/ingredientes/3411-laranja
https://www.tuasaude.com/beneficios-da-laranja/




segunda-feira, 18 de novembro de 2024

FIBROSE CÍSTICA




FIBROSE CÍSTICA 

Uma doença genética, rara e ainda sem cura, transmitida de pais portadores para seus filhos. não é uma doença contagiosa. Apesar de rara, no Brasil atinge 1 a cada 10 mil nascidos vivos.

PRINCIPAIS SINTOMAS 

- tosse cronica;

- diarreia;

- pólipos nasais;

- pneumonia de repetição;

- baqueteamento digital ( aparência arredondada ou em forma de baqueta  pontas dos dedos);

- suor mais salgado que o normal;

- dificuldade  para ganhar peso e estatura

ALERTA 

O famoso teste do pezinho é o primeiro passo para a detecção da doença. O diagnóstico é confirmado pelo teste do suor. No brasil foram registrada 88 milhões de pessoas acometidas pela doença 

ACOMPANHAMENTO 

A doença não tem cura, mas o acompanhamento é multidisciplinar para promover qualidades de vida ao paciente e envolve um plano de tratamento como médicos ( pediatra, pneumologista, gastroenterologista, otorrinolaringologista ), nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social e enfermeiro.

TRATAMENTO 

Grande parte do tratamento é realizado pelos cuidados que os pacientes e os familiares devem ter em casa, como:

- boa alimentação com a ingestão correta dos medicamentos;

- inalação que promoverão uma eliminação do muco e melhoria da oxigenação;

- praticas de atividades físicas e manobras de fisioterapia pelo menos duas vezes ao dia;

- uso de antibióticos e todos os medicamentos prescritos pelo médico; 

- ter momentos de lazer e práticas de atividades prazerosas para manter uma boa saúde mental.


Referências: 

Ministério da Educação- Empresa Brasileira de serviços Hospitalares 

Secretaria Municipal da saúde de São paulo 

Instituto Unidos pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção á Fibrose Cística 

Estagiaria : Rose Danieli Contente

Diabetes Mellitus


O Diabetes Mellitus é uma doença crônica caracterizada pela produção insuficiente ou pela má absorção de insulina, um hormônio essencial para a regulação dos níveis de glicose no sangue. A insulina tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar), transformando-as em energia necessária para o funcionamento das células do corpo. Quando a insulina não funciona corretamente, a glicose se acumula no sangue, causando um aumento na glicemia, o que pode levar a sérias complicações em órgãos como o coração, os rins, os olhos, as artérias e os nervos. Em casos graves, o diabetes pode ser fatal.

Diabetes Tipo 1: É uma doença autoimune e hereditária, que representa entre 5% a 10% dos casos de diabetes no Brasil. Geralmente, é diagnosticado na infância ou adolescência, mas também pode se manifestar em adultos. Nesse tipo de diabetes, o sistema imunológico destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Pessoas com histórico familiar da doença devem monitorar os níveis de glicose regularmente.

Diabetes Tipo 2: O corpo não utiliza a insulina adequadamente, uma condição chamada resistência à insulina. Este tipo está fortemente relacionado a fatores como sobrepeso, sedentarismo, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos e hábitos alimentares inadequados. Cerca de 90% dos diabéticos no Brasil têm o tipo 2.

Diabetes Gestacional: Esse tipo de diabetes ocorre durante a gravidez, quando os níveis de glicose no sangue aumentam, mas não o suficiente para ser classificado como diabetes tipo 2. O diabetes gestacional afeta entre 2% e 4% das gestantes e pode aumentar o risco de complicações durante a gestação e o parto. Mulheres com esse tipo de diabetes têm maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida, e o bebê também pode ter risco aumentado para a doença.

Os principais sintomas:

Poliúria (urinar excessivamente)  

Polidipsia (sede excessiva) 

Polifagia (fome excessiva) 

Perda de peso rápida 

Fraqueza e cansaço 

Prurido (coceira) na área genital ou infecções repetidas 

Visão turva 

Quando não é tratado de maneira correta pode levar complicações graves como neuropatia (danos nos nervos), retinopatia (problemas nos olhos), doenças cardiovasculares e úlcera nos pés.

O controle do diabetes envolve mudanças no estilo de vida, com foco na alimentação saudável e na prática regular de atividade física. A adoção de hábitos saudáveis é essencial para prevenir complicações a curto e longo prazo.

Orientações:

Evitar o consumo excessivo de açúcares, alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas.

Preferir temperos naturais, como salsinha, orégano e manjericão, em vez de sal e temperos industrializados.

Evitar longos períodos de jejum e garantir boa hidratação ao longo do dia.

Aumentar o consumo de fibras, presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, que ajudam no controle da glicemia e proporcionam maior saciedade.

Manter um peso adequado, praticando atividades físicas regulares.

O acompanhamento nutricional é fundamental. O profissional de nutrição personaliza uma dieta, ajustando as porções de acordo com a idade, sexo, nível de atividade e estado de saúde do individuo. A educação nutricional também desempenha um papel crucial, pois aumenta o conhecimento sobre alimentação equilibrada e a importância de manter um peso saudável.

Referencias: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/diabetes https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/miolo2002.pdf


Estagiária: Laila Victória Santos

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Alimentos Funcionais e CompostosBiotivos



 



O QUE SÃO OS ALIMENTOS FUNCIONAIS ?

São alimentos nos quais os beneficios vão alem de prover nutrientes essenciais. Além disso, seus compostos biotivos podem ser encapsulados no que chamamos de ''nutracêuticos'' .

Compostos bioativos podem ser nutrientes (ex: vitaminas e minerais ) ou não nutrientes ( ex: licopeno, flavonoides, ômega 3 ) que possuem ação metabólica ou fisiológica específica no organismo humano.

Alguns exemplos de alimentos funcionais 

- Catequinas: encontradas no chá verde reduzem risco de alguns tipos de câncer, assim como 

sulfurofano ( brócolis);

- Ácidos graxos ômega-3 : reduzem o risco de doenças cardiovasculares ( peixe, óleo de canola)

- Fitoquímicos  encontrados em frutas e vegetais tem atividades anti-inflamatória.

- Compostos  Sulfurados: encontrados no alho reduzem o risco de doenças cardiovasculares ;

- Fibras e beta-glucanos da cevada auxiliam na redução do colesterol plasmático

- Compostos Fenólicos em uvas e frutas vermelhas com alto potencial antioxidante 

- Licopeno em tomates e redução de câncer da próstata 

- Iogurte e leites fermentados contém probióticos que melhoram a função intestinal 


ANTIOXIDANTES 

Estudos  nos últimos anos tem atribuídos a presença de antioxidantes na dieta uma serie de funções benéficas a saúde humana , em particular na atenuação da formação de radicais livres endógenos 

- Produzidos normalmente pelo organismo 

- Normalmente regulado por enzimas antioxidantes;

- Aumentam muito durante estresse e exercício intenso 

-Podem estar  ligados ao surgimento de doenças  cardiovasculares, neurodegenerativas, câncer 

- Bastante associados ao envelhecimento

COMPOSTOS BIOATIVOS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS 

 Dentre os compostos bioativos já identificados que dão funcionalidade aos alimentos estão os :

- Carboidratos não digeríveis ( fibra solúvel e insolúvel)

- Carotenoides 

- Fibras alimentares 

- Probióticos e Prebióticos 

- Flavonoides 

- Flavonóis 

- Flavonas 

- Isoflavonas 

Os compostos bioativos apresentam efeitos benéficos para a saúde , conferindo benefícios  para promoção  e manutenção da saúde, incluindo redução do risco desenvolvimento de doenças cronicas degenerativas como doenças como câncer, cardiovasculares, osteoporose, inflamação  e diabetes tipo II, entre outras. 

Desta forma, os alimentos funcionais merecem destaque na alimentação, pois enriquecem a dieta, colaboram para melhorar do metabolismo e tendem a prevenir enfermidade  ou o  agravamento das mesmas.





Referencias:

http://repositorio.unis.edu.br/handle/prefix/460




Estagiaria : Rose Danieli Contente 



Importância dos Micronutrientes

 


Importância dos Micronutrientes

Os micronutrientes, embora  necessários em pequenas quantidades, tem um papel muito importante para a manutenção da saúde e bem-estar do organismo. Eles incluem vitaminas e minerais, substâncias que são essenciais para processos biológicos como o metabolismo, o funcionamento do sistema imunológico e a manutenção da saúde óssea e celular. A deficiência de micronutrientes pode levar a uma série de problemas de saúde como cansaço excessivo até doenças graves como anemia, distúrbios ósseos ou problemas neurológicos.

As vitaminas são fundamentais para a síntese de proteínas, cicatrização de feridas, produção de energia, proteção contra danos celular entre outros. Minerais por sua vez são indispensáveis para a formação dos ossos e dentes, transporte de oxigênio no sangue, regulação da pressão arterial e funcionamento do sistema nervoso, provando assim que mesmo em pequenas quantidades esses nutrientes tem um impacto direto na saúde e desempenho do corpo.

A ingestão adequada dos micronutrientes pode ser obtida por meio de uma dieta equilibrada composta por alimentos frescos e variados como frutas, vegetais, grãos integrais, legumes e fontes de proteína animal ou vegetal. Porém diversas pessoas tem dificuldades em alcançar essa variedade alimentar, o que pode resultar em deficiências nutricionais.

Em conceitos de dietas restritas ou populações vulneráveis como crianças, gestantes ou idosos, a suplementação de micronutrientes pode ser necessária para garantir que o organismo tenha os nutrientes essenciais em quantidade suficiente. Contudo é crucial que qualquer uso desse tipo de suplemento seja orientado por um profissional da saúde já que o excesso de certos micronutrientes também pode gerar efeitos negativos. Portanto o equilíbrio é essencial para garantir o bom funcionamento do corpo e a prevenção de doenças relacionadas a deficiência ou excesso de micronutrientes.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://www.fap.com.br/fap-ciencia/13_edicao/1-importancia-micronutrientes.pdf
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/alimentacao/o-que-sao-micro-e-macro-nutrientes-
https://www.puravida.com.br/glossario/letra/m/micronutrientes?srsltid=AfmBOoqjm-M_-zRnPX3fZ0pyMEPt52YRis6hr1-_4Oto_Lt1JO1mSX4F

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Alto Consumo de Sódio

 O sódio é um elemento mineral que quando unido ao cloro, vira o que chamamos Sal de cozinha. Ele regula o volume sanguíneo e ajuda a regular os níveis de pressão arterial. Vale lembrar que sal não é a mesma coisa que sódio, e sim composto de 40% de sódio.

No Brasil, estima-se que o consumo médio de sal por dia seja de 12 gramas enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda o máximo de 5g por dia. O perigo está no consumo excessivo de produtos que contém grandes quantidades de sal ou no excesso do uso dele nas preparações. 

O alto consumo de sal pode trazer diversos malefícios á saúde, sendo um dos principais fatores para o desenvolvimento de hipertensão arterial, que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame. O excesso de sódio no organismo pode levar a retenção de líquidos, o que sobrecarrega o coração e os rins, promovendo insuficiência cardíaca e doenças renais crônicas. 

Algumas das recomendações nutricionais são: 

  • Dar preferência a alimentos de origem vegetal pois contem menor teor de sódio;
  • Reduzir o consumo de produtos industrializados;
  • O uso de condimentos como ervas desidratadas ajuda a diminuir a adição de sal nas preparações;
  • Evitar deixar o saleiro na mesa durante as refeições.  

Estagiária: Amanda Forni

Referências Bibliográficas:

  •  https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/31336#:~:text=O%20excesso%20de%20s%C3%B3dio%2C%20principal,no%20Brasil%20e%20no%20mundo.
  • https://santacasademaceio.com.br/2012/11/sodio-em-excesso-prejudica-rins-coracao-e-vasos-sanguineos/
  • https://www.scielo.br/j/csc/a/NVFz8t5w5FgrJrR3QySRL3M/

Fibras Alimentares

 

As fibras alimentares são componentes essenciais da alimentação e estão presentes nas partes comestíveis dos vegetais, como frutas, legumes, verduras e hortaliças, além do amido resistente em leguminosas e cereais integrais. Essas fibras resistem ao processo de digestão e chegam praticamente intactas ao intestino grosso, onde desempenham papéis fundamentais para a saúde.

Uma dieta rica em fibras alimentares traz diversos benefícios ao organismo:

Redução do colesterol: As fibras funcionam como "vassouras", carregando resíduos alimentares e excesso de gordura pelo intestino, o que reduz a absorção de colesterol;
Sensação de saciedade e controle de peso: Ao retardarem o esvaziamento gástrico, as fibras tornam a digestão mais lenta, prolongando a sensação de saciedade e ajudando no controle de peso;
Prevenção da constipação: No intestino grosso, as fibras absorvem água, formando fezes mais volumosas e macias, o que facilita a evacuação e previne a prisão de ventre;
Promoção da saúde intestinal: Servem de alimento para as bactérias benéficas do cólon, ajudando na proteção contra doenças e inibindo o crescimento de células cancerígenas no intestino;
Controle da glicemia: As fibras solúveis formam um gel que retarda a absorção de glicose, auxiliando no controle dos níveis de açúcar no sangue;
Prevenção de doenças cardíacas: A fermentação das fibras gera ácidos graxos de cadeia curta, que contribuem para a proteção cardiovascular.

Existem dois tipos de fibras: insolúveis e solúveis.
Fibras insolúveis: Dão textura firme a alimentos como farelo de trigo, frutas e verduras. Retêm mais água, formando fezes mais macias e volumosas, e ajudam no bom funcionamento intestinal. Suas principais fontes incluem farelo de cereais, grãos integrais, nozes, amêndoas, maçã com casca, pêra, e vegetais como cenoura e brócolis.
Fibras solúveis: São mais macias e, ao entrarem em contato com a água, formam um gel que retarda a absorção de gordura e açúcar. Isso ajuda a reduzir os níveis de colesterol e glicemia no sangue. As fibras solúveis são encontradas em alimentos como feijão, lentilha, aveia, cevada, cenoura e batata.

É importante lembrar que, para que as fibras cumpram suas funções, o corpo precisa estar bem hidratado. Consumir muita fibra sem ingerir líquidos suficientes pode causar o efeito contrário, deixando o intestino mais lento e provocando constipação. Portanto, além de incluir fibras na dieta, mantenha-se bem hidratado.

Referencias: https://diabetes.org.br/fibras-alimentares-o-que-e-importante-saber/
https://vidasaudavel.einstein.br/descubra-quais-sao-os-alimentos-ricos-em-fibra/

Estagiária: Laila Victória Santos

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

ALERGIA AO GLÚTEN

 






O QUE É ?

A alergia alimentar é uma reação exagerada do nosso organismo a determinado alimento. Imediata ou curto prazo, esta condição normalmente vem acompanhada por sintomas nas vias respiratórias (rinite, por exemplo) ou na pele ( como, urticária ).

A alergia ao glúten ocorre quando o organismo de algumas pessoas identifica as proteínas presentes nesse nutriente como uma ameaça. A gliadina, uma das proteínas do glúten, pode atuar como '' gatilho'', reagindo com imunoglobulina e (IgE) no corpo e desencadeando uma reação alérgica.

SINAIS E SINTOMAS 

- Cólicas estomacais ou diarreia (assim como os celiacos sentem);

- Coceira na pele logo após consumir o alimento;

- Dificuldade para respirar;

- Irritação na pele;

- Inchaço na garganta;

- Dor de cabeça, Renite, Asma, Urticária e Edema; 

MANEJO NUTRICIONAL 

O manejo nutricional para alergia ao glúten envolve evitar o consumo de glúten na dieta. Aqui estão algumas orientações:

alimentos a evitar:

1. Trigo ( incluindo espelta, kamut, farro)

2. Centeio 

3. Cevada

4. Aveia ( a menos que seja rotulada como ''glúten-free'')

5. Produtos processados que contenham glúten ( pães, massas, biscoito, etc.)

Opções de substituição:

1. Farinha de arroz 

2. Farinha de mandioca 

3. Farinha de coco 

4. Pão sem glúten

5. Massas sem glúten 

6. Fécula de batata

7. Fubá de flocos de milho 

Dicas práticas:

. Leia rótulos de produtos cuidadosamente.

. Cozinha em casa para controlar os ingredientes,~

. Evite restaurantes que não tenham opções sem glúten.

. Considere consultar um nutricionista especializado.



Referencias:

http://hdl.handle.net/1843/56141

Estagiaria: Rose Danieli Contente





Alimentação Ideal para Pessoas com Autismo

 


Alimentação Ideal para Pessoas com Autismo

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde e bem-estar de qualquer indivíduo, isso também se aplica a pessoas com autismo! Embora não exista uma dieta ideal e única para todos diversos estudos apontam ajustes alimentares que beneficiam pessoas no espectro autista, principalmente no que diz respeito ao comportamento, digestão e funcionamento cerebral. Se trata de um transtorno complexo e a dieta assim como seus efeitos pode variar de acordo com o indivíduo.

Uma das abordagens mais citadas é a dieta sem glúten e sem caseína, muitos profissionais relatam melhorias no comportamento, comunicação e digestão de pessoas com autismo ao eliminar alimentos com glúten (presente no trigo) e caseína (proteína encontrada no leite). A base dessa dieta é que a digestão desses alimentos é dificultosa para pessoas com autismo, o que causa desconforto intestinal e afeta o comportamento e o desenvolvimento cognitivo.

A dieta rica em nutrientes essenciais como ácidos graxos, ômega 3, vitaminas, minerais e antioxidantes também apresenta benefícios como melhora na função cerebral, redução dos comportamentos agressivos e impulsivos, proteção contra danos celulares, melhor funcionamento cognitivo e melhora no sistema nervoso e comportamento. Optar por alimentos orgânicos, frescos e livres de aditivos artificiais é uma das melhores escolhas, quanto mais fácil a digestão melhor pois distúrbios gastrointestinais são comuns em pessoas com autismo.

Em resumo a dieta ideal para pessoas com autismo é extremamente individualizada e deve ser cuidadosamente planejada junto a um nutricionista. É fundamental que os tutores estejam atentos às necessidades e preferências alimentares dos indivíduos, levando em consideração tanto os aspectos nutricionais quanto o bem-estar geral, usando a alimentação como uma ferramenta poderosa para ajudar a melhorar a qualidade de vida de pessoas com autismo com a devida orientação.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://portal.unisepe.com.br/blog-unisepe/alimentacao-e-comportamento-o-autista-deve-comer-diferente/#:~:text=A%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20para%20autismo%20deve,do%20autismo%20infantil%20e%20adulto.
https://www.tuasaude.com/alimentacao-para-autismo/
https://institutopensi.org.br/o-transtorno-do-espectro-autista-e-a-alimentacao/

sábado, 9 de novembro de 2024

Deficiência de Vitamina A



 A vitamina A é um micronutriente essencial para o organismo, com função vital na saúde ocular, crescimento celular, imunidade e desenvolvimento embrionário. Ela atua principalmente na manutenção da visão noturna e na proteção de tecidos e mucosa contra infeções. 

A deficiência dessa vitamina pode causar problemas com cegueira noturna, xerose (ressecamento ocular), e em casos graves, cegueira permanente. Ela também enfraquece o sistema imunológico, aumenta a suscetibilidade a infecções , especialmente em crianças. 

A cegueira noturna, é uma condição onde a visão fica prejudicada em ambientes com pouca luz, dificultando a adaptação no escuro. Ela ocorre principalmente na falta da vitamina A, que é essencial para a produção de rodopsina, uma proteína nos bastonetes da retina responsável pela visão noturna. 

Para corrigir  deficiência, é recomendado aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina A e betacaroteno. O betacaroteno é um precursor da vitamina, isso quer dizer que, quando consumido, o mesmo é convertido em vitamina A ativa. Como antioxidante, o betacaroteno também ajuda a proteger as células contra danos, o que complementa os benefícios da vitamina A. 

Algumas das principais fontes são: 

  •  Fígado;
  • Leite;
  • Ovos;
  • Vegetais alaranjados (cenoura, abóbora, e batata-doce);
  • Vegetais folhosos escuros (espinafre e couve).
A recomendação diária varia, sendo cerca de 700 microgramas para mulheres e 900 microgramas para homens adultos, embora possa ser maior em situações de carência.  

Estagiária: Amanda Forni

Referência Bibliográfica: 
  • https://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-06222003000400004
  • https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-a#Causas_v45105977_pt
  • https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-nutricionais/defici%C3%AAncia-depend%C3%AAncia-e-toxicidade-das-vitaminas/defici%C3%AAncia-de-vitamina-a

A Importância das Cores para uma Alimentação Equilibrada



Cada cor presente nos alimentos representa benefícios e nutrientes específicos, por isso, um prato colorido é sinônimo de uma refeição equilibrada. Ao aderir a uma alimentação diversificada e colorida, o indivíduo garante um maior aporte nutricional. Quanto mais colorido e variado for o prato, mais nutritiva será a refeição, especialmente quando composta de alimentos naturais.

A alimentação saudável baseia-se em variedade, equilíbrio e moderação. Como os nutrientes estão associados às cores dos alimentos, um prato colorido oferece uma ampla gama de vitaminas e minerais. Cada grupo de cor agrega nutrientes específicos, o que reduz as chances de deficiências nutricionais. Dividir os alimentos em grupos de cores ajuda a identificar as vitaminas, minerais, antioxidantes e substâncias bioativas presentes em cada um deles.Um prato cheio de cores representa uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. O ideal é incluir alimentos de pelo menos cinco cores diferentes, como amarelo, branco, verde, vermelho e roxo. 

Verde: alimentos como alface, agrião e pimentão são ricos em clorofila e vitamina A, que têm propriedades antibacterianas, cicatrizantes e ajudam a combater o surgimento de tumores.

Vermelho: frutas e vegetais como morango, melancia, tomate e caqui contêm licopeno, um antioxidante que reduz o estresse e o risco de doenças como Alzheimer, câncer, diabetes e Parkinson.

Branco: alimentos como queijo, batata e arroz são fontes de cálcio e potássio, importantes para a saúde óssea, além de possuírem ação anti-inflamatória e antialérgica.

Amarelo e laranja: alimentos como mamão, laranja, cenoura e pêssego são ricos em betacaroteno, que auxilia na visão noturna e na regeneração dos tecidos, além das vitaminas C e B-3, que fortalecem o sistema imunológico.

Roxo: alimentos como beterraba, jabuticaba, uva, repolho roxo e ameixa são ricos em vitamina B-1, quercetina e ácido elágico, que neutralizam substâncias cancerígenas, melhoram a pele e reduzem o risco de doenças cardíacas.

Consumir uma variedade de cores no prato é uma forma de garantir uma alimentação rica em diferentes nutrientes, promovendo a saúde e prevenindo doenças.

Referencias: SILVA, Amanda; SOUZA, Beatriz. A psicologia das cores na gastronomia: o impacto das cores nos pratos e alimentos. Atena Editora, 2023. Disponível em: https://atenaeditora.com.br/catalogo/post/a-psicologia-das-cores-na-gastronomia-o-impacto-das-cores-nos-pratos-e-alimentos. Acesso em 09 nov. 2024.

SESC Goiás. A importância das cores na alimentação saudável. Disponível em: https://www.sescgo.com.br/post/saude/a-importancia-das-cores-na-alimentacao-saudavel. Acesso em 09 nov. 2024.

Estagiária: Laila Victória Santos 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

FONTES DE PROTEÍNA

 


 Você sabe o que e proteína? 

 A proteína é nutriente essencial para o organismo humano. Ela desempenha diversos papéis importantes para o nosso organismo 

Algumas funções da proteína:

- É componente de neurotransmissores que transmitem impulsos nevosos;

- É responsável pela produção das enzimas que quebram os nutrientes;

- Ajuda a combater infecções e doenças;

- Faz transporte de oxigênio no sangue e músculos; 

- Faz reposição de energia perdida pelas células;

- Faz parte de tecidos como músculos, ossos e articulações;

Fontes alimentares 

Existem basicamente duas fontes de proteína: 

Animal que são elas : carnes vermelhas, ovos, frango e peixes;

as fontes de proteína animal são melhores absorvidas pelo nosso corpo 

 Vegetal que são elas: soja , lentilha, grão de bico, entre outros;

As proteínas obtidas diretamente dos alimentos são as melhores fontes, pois elas trazem juntos outros nutrientes importantes, como vitaminas e minerais. Peixes, como salmão, tilápia e sardinha, alem de serem ricos em proteínas, também possuem omega-3, que protege o coração.

Suplementos proteicos :  é fundamental  escolher suplementos de marcas confiáveis e com boas praticas de fabricação. exemplos: você encontra em forma de pó, barrinhas, ou bebidas.

Não substituem refeições : elas devem ser usados como complemento e não como substituto de refeiçoes, pois elas não contém as quantidades de gorduras, calorias e carboidratos para serem substitutos de uma refeição.

 Não causam ganho de peso : o ganho de peso ocorre quando há um excedente calórico geral e não apenas pela ingestão de proteínas.

A maioria das pessoas pode obter a quantidade necessária de proteínas através de uma alimentação equilibrada.


Referencias:

Sua Glanbia

https://doi.org/10.34117/bjdv6n2-043

Estagiaria: Rose Danieli Contente



Papel da Nutrição contra Lesões

 


A nutrição tem um papel crucial na prevenção de lesões devido ao fornecimento dos nutrientes necessários para manter os músculos, ossos e articulações saudáveis. A ingestão de proteínas de forma equilibrada por exemplo auxilia na regeneração muscular, os carboidratos por sua vez repõem as energias.

Olhando para as lesões alguns nutrientes são essenciais para a cicatrização e regeneração dos tecidos como vitaminas C e D, minerais como o zinco e cálcio. Esses componentes aceleram a recuperação e reduzem inflamações, dessa forma contribuem para uma cura e bem estar mais eficiente

A hidratação também tem um papel importante pois mantém as articulações lubrificadas e ajuda no transporte de nutrientes além de prevenir contra lesões relacionadas a rigidez muscular. A alimentação equilibrada e boa hidratação são chaves tanto na prevenção quanto na recuperação de uma lesão.

A partir dessas informações conclui-se que a nutrição adequada fortalece o sistema imunológico como um todo que é a verdadeira receita para prevenir infecções e complicações durante a recuperação de alguma lesão. A vitamina A, o ferro, antioxidantes e outras vitaminas presentes em sua maioria nas frutas e vegetais auxiliam no combate e prevenção de uma lesão.

Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz

Referências:
https://zotarellifilhoscientificworks.com/a-importancia-da-nutricao-no-tratamento-e-prevencao-de-lesoes-em-atividades-fisicas/
https://physiohub.pt/nutricao-nas-lesoes/
https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2023/08/22/alimentacao-ajuda-no-tratamento-de-lesao-veja-o-que-comer.ghtml

terça-feira, 5 de novembro de 2024

O que é Semaglutida?



 A obesidade é considerada uma doença que afeta milhões de pessoas em todo mundo, impactando tanto a saúde física quanto a mental. Essa condição é classificada como um doença multifatorial, pois envolve uma série de fatores que contribuem para seu desenvolvimento como predisposição genética, desequilíbrios hormonais, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e até aspectos emocionais e sociais. 

É recomendado que o tratamento seja realizado com uma equipe de multiprofissionais:  médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. O tratamento inclui mudanças de hábitos, prática de atividade física, reeducação alimentar e em alguns casos, intervenção medicamentosa. 

Todo e qualquer medicamento deve ser indicado por um médico capacitado e vale ressaltar que não é aceitável que o tratamento medicamentoso ocorra baseando-se apenas no IMC (índice de massa corporal), é necessário levar em conta o histórico do paciente, fatores de risco e outras condições que podem justificar ou contraindicar o uso. 

A semaglutida é um medicamento utilizado para o tratamento de diabetes, e mais recentemente, auxilia no emagrecimento. Esse medicamento imita a ação do hormônio GLP-1 produzido naturalmente no intestino. O GLP-1 desempenha um papel importante no controle da glicose no sangue e na regulação do apetite. A semaglutida age promovendo a liberação de insulina, reduzindo a produção de glicose pelo fígado e retardando o esvaziamento gástrico, o que prolonga a sensação de saciedade e ajuda a reduzir a ingestão de alimentos. 

O nome comercial desse medicamento é Ozempic, e apesar de só ter sido aprovado relativamente a pouco tempo no Brasil, já é muito conhecido e tem sido muito procurado por sua eficiência para controle do peso, porém apresenta um custo elevado.  

Os efeitos colaterais tem gravidade leve a moderada e são passageiros, durando alguns dias ou poucas semanas. Os efeitos mais comuns são:

  • Diarreia; 
  • Constipação;
  • Gastrite;
  • Refluxo ou Azia;
  • Dor Abdominal;
  • Dor de Cabeça;
  • Sensação de Fraqueza e Cansaço;
  • Indigestão;
  • Flatulência;
  • Gastroenterite; 

Estagiária: Amanda Forni

Referências:
  •  https://www.endocrino.org.br/noticias/esclarecimentos-da-sbem-e-abeso-em-relacao-ao-uso-da-semaglutida/
  • https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude/semaglutida-como-funciona-o-tratamento-contra-a-obesidade
  • https://vidasaudavel.einstein.br/ozempic-remedio-de-diabetes-usado-para-emagrecer-pode-ter-efeitos-colaterais/

Do Climatério à Menopausa: A Alimentação como Aliada da Saúde Feminina

O climatério é uma fase natural na vida da mulher, marcando a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. Iniciando em torno dos 40 anos e podendo estender-se até os 65, o climatério envolve mudanças hormonais significativas, com a diminuição progressiva da atividade ovariana e da produção de estrogênio. Esse processo causa alterações no ciclo menstrual e pode desencadear sintomas como ondas de calor, insônia, irritabilidade e sudorese noturna. Além dos sintomas, o climatério aumenta o risco de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, doenças cardiovasculares e osteoporose.

Para lidar com esses desafios, uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes é essencial. Abaixo estão alguns nutrientes especialmente importantes para a saúde da mulher durante o climatério e a menopausa:

Fitoestrogênios

Essas substâncias, presentes em alimentos como soja, linhaça, sementes de gergelim e frutos secos, possuem uma estrutura semelhante ao estrogênio humano. Por isso, o consumo de alimentos ricos em fitoestrogênios pode ajudar a aliviar sintomas como ondas de calor e irritabilidade, contribuindo para o equilíbrio hormonal natural.

Vitamina C 

Fortalece o sistema imunológico e é importante para a pele, pois auxilia na produção de colágeno, mantendo a firmeza e a elasticidade da pele. Boas fontes incluem kiwi, morango, laranja, pimentão, goiaba e mamão.

Cálcio e Vitamina D

Esses nutrientes são fundamentais para a saúde dos ossos e dentes, ajudando a prevenir osteopenia e osteoporose, doenças que se tornam mais frequentes com a queda de estrogênio. Alimentos como leite desnatado, iogurte natural, queijo branco e vegetais verdes são boas fontes de cálcio, enquanto a vitamina D pode ser encontrada em peixes como salmão e sardinha.

Fibras 

As fibras alimentares são essenciais para a saúde intestinal, auxiliando no controle dos níveis de açúcar e colesterol no sangue. Elas promovem a saciedade e ajudam a evitar o ganho de peso, um problema comum no climatério. As fibras estão presentes em frutas, vegetais, aveia, grãos integrais, feijão e lentilhas. A aveia é ainda uma fonte de fitomelatonina, que pode melhorar a qualidade do sono, especialmente útil para quem sofre de insônia.

Triptofano

Este aminoácido essencial é necessário para a produção de serotonina, o que ajuda a melhorar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade e tristeza. Fontes de triptofano incluem banana, nozes, castanhas e amêndoas.

Seguir uma alimentação rica nesses nutrientes pode ajudar a mulher a passar por essa fase com mais saúde e equilíbrio, amenizando sintomas e reduzindo o risco de complicações comuns.

Referências: MARTINAZZO, Janine et al. Avaliação nutricional de mulheres no climatério atendidas em ambulatório de nutrição no norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 11, p. 3349-3356, nov. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1413-81232013001100024. Acesso em: 5 nov. 2024.

https://www.tuasaude.com/o-que-se-deve-comer-na-menopausa/

Estagiária: Laila Victória Santos